Instalei ontem a nova versão do Ubuntu, a 11.10 (Oneiric Ocelot). Instalei por upgrade em cima da 11.04, sem problema nenhum, como já é usual, mantendo a maioria dos programas e configurações. Como novidade, notei o kernel 3.0 no menu do grub. No primeiro boot entrou a atual interface padrão do Ubuntu, a "Unity". Na versão anterior era fácil entrar pelo Gnome, bastando escolher "Ubuntu Classic" no login. Só que esta opção desapareceu, e não tem nenhuma equivalente, testei todas. Resultado, estou por enquanto usando o KDE, que já estava instalado antes do upgrade e pelo menos não sumiu. Mas onde foi parar o Gnome? Porque foi retirado e como fazê-lo voltar?
Pesquisando por aí, em princípio a opção Ubuntu Classic ainda existe no 10.11, mas seria preciso reinstalar o Gnome para fazê-la voltar:
sudo apt-get install gnome-session-fallback
(Fonte: http://www.ubuntudicas.com.br/blog/2011/10/voltando-ao-gnome-classic-no-ubuntu-11-10/ )
Isto instala o Gnome Classic, o da versão anterior, e inclui a opção no menu de login. Mas a organização dos menus da barra não volta, por exemplo não veio o terceiro menu com as opções de "preferências" e "administração". Estes aplicativos estão misturados no primeiro menu (em "Other").
Para reinstalar o Gnome novo (3.2):
sudo apt-get install gnome-shell
(Fonte: http://www.ubuntudicas.com.br/blog/2011/10/gnome-3-2-no-ubuntu-11-10/ )
Só que o novo Gnome é meio diferente, sem o menu de aplicações que eu estava procurando. Parece que a moda agora é misturar os programas como na aba do Android...
Com os procedimentos acima dá para voltar a usar o Gnome, embora meio alterado, e como opção anterior mais conhecida existe o KDE, que ao que parece foi o que mudou menos. O que eu não gostaria no momento é de usar a Unity. Não tenho nada especialmente contra, mas até agora não consegui me achar nela muito bem. Já sei onde estão as coisas, mas estou chegando nelas com mais clicks que antes. Para mim interface boa é uma combinação de três aspectos: (1) ser visualmente agradável, (2) ser intuitiva e fácil de lembrar os caminhos para as funções e (3) ser rápido chegar às funções com poucos clicks, teclas, menus ou outras operações. Não necessáriamente nesta ordem, na realidade o visual é o menos importante, embora faça diferença, é muito mais agradável olhar para uma interface limpa e equilibrada estéticamente. Mas as outras duas é que ao longo do tempo vão tornar o uso do sistema mais ou menos desgastante e chato. Na Unity, e pode ser por puro desconhecimento meu, estou esbarrando nestes dois quesitos, principalmente agora o último: mais clicks para conseguir o que eu quero.
Mas ainda vou dar mais chances à Unity. Por ora, alô KDE.
sábado, 15 de outubro de 2011
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
N9 em pré-venda no Brasil
O N9, o primeiro e último aparelho comercial da Nokia com o já finado sistema Meego (sem considerar o N950, que é só para desenvolvedores), não é exatamente um produto na qual a Nokia esteja apostando suas fichas. Já foi dito que não será lançado em muitos mercados importantes, incluindo os EUA. Como falei neste post anterior, o N9 provavelmente foi lançado apenas porque já estava tudo pronto para isso antes da decisão de abraçar o Windows Phone 7 de vez, e seria mais caro desistir.
Agora recebo hoje um email da Nokia oferecendo o N9 em pré-venda no Brasil, por R$ 1.699,00. No email não é sequer citado que o sistema operacional é o Meego. Nem esta é uma das informações mais visíveis na página da loja. Tem que entrar em "descrição completa" e descer até "software e aplicativos". Quer dizer, o maior diferencial do produto, aquilo pelo qual muitos esperaram, agora é um ponto a ser quase escondido.
Me pergunto quem pagará 1,7K para ter "uma curiosidade" destas. Por mais que o hardware e o próprio sistema operacional sejam bons, eles estão isolados no tempo e no mercado, sem quantidade suficiente de apps na loja, sem perspectiva de continuidade, sem parcerias com desenvolvedores, em resumo, sem tem o tal "ecossistema" que o Elop quer buscar no WP7. Tenho certeza que ainda assim existirão alguns interessados no N9 pelo mundo, mas ao que parece nem tantos. Ter vindo para o Brasil em pouco tempo pode significar que está sobrando estoque. Apenas lembrando que o antecessor do N9, o N900 (com o sistema Maemo, o pré-Meego) demorou mais de um ano depois do lançamento mundial para chegar por aqui, e quando finalmente veio foi com português de Portugal. Ou a Nokia agora está levando nosso mercado mais a sério como consumidor de produtos high end, ou está sobrando N9 por aí. Você escolhe.
Revendo a foto do N9, confirmo minha impressão original de um excelente design, ressaltando a ausência total de botões frontais (meu N900 já não tem, só que ele não tem este visual tão "limpo"). As especificações também são tentadoras. Eu até pagaria "alguma coisa" para tê-lo como (mais um) aparelho secundário, só que não por 1,7 mil, o preço de um smartphone "com ecossistema" :-). Diante da situação atual do Meego, não sei exatamente qual seria o preço justo.
Ao que parece o N9 é um bom aparelho, mas ficou meio perdido no limbo de mercado, o que é realmente uma pena. O Meego é que poderia ser a terceira opção, e não o WP7. A quem devo culpar por isso? Resta esperar que o Tizen algum dia se torne a nova terceira (ou quarta) opção em sistema de smartphones.
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
Faleceu Dennis Ritchie
Dennis Ritchie, criador de C, faleceu no último dia 8. Só fiquei sabendo hoje com certo atraso, quando saiu nos canais de informação que leio. Ele é co-autor do primeiro livro sobre C que li, lá nos idos de... 1987: "C, A linguagem de Programação", juntamente com Brian Kernighan. Pensando bem ele foi das pessoas mais influentes na área de software nos últimos tempos, se pensarmos em tudo que acabou levando sua marca. O Unix (e depois o Linux) acabou sendo feito em C, quase todo o software que interage diretamente com os sistemas operacionais também, a sintaxe "C-like" se espalhou por dezenas de outras linguagens, e etc.
Nota pessoal: C (e depois C++) foi uma das linguagens de programação que usei profissionalmente, por mais de 3 anos. Hoje em dia esqueci quase tudo destas duas linguagens, e não me atreveria a começar um projeto novo nelas (sem antes um bom tempo de estudo). Mas continuo usando linguagens com sintaxe parecida (C#), mas sem a principal diversão do C, que era brincar com os ponteiros e com as posições físicas de memória, alocação dinâmica e etc. Quer dizer, sem a essência do C, que é justamente isso. Claro que também sem os milhares de bugs decorrentes disso :-).
Fonte:
http://br-linux.org/2011/dennis-ritchie-1941-2011/
Nota pessoal: C (e depois C++) foi uma das linguagens de programação que usei profissionalmente, por mais de 3 anos. Hoje em dia esqueci quase tudo destas duas linguagens, e não me atreveria a começar um projeto novo nelas (sem antes um bom tempo de estudo). Mas continuo usando linguagens com sintaxe parecida (C#), mas sem a principal diversão do C, que era brincar com os ponteiros e com as posições físicas de memória, alocação dinâmica e etc. Quer dizer, sem a essência do C, que é justamente isso. Claro que também sem os milhares de bugs decorrentes disso :-).
Fonte:
http://br-linux.org/2011/dennis-ritchie-1941-2011/
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