quinta-feira, 8 de março de 2007

Análise: Need for Speed Carbon

Need for Speed Carbon

A chegada do NFS-Carbon mantém a tradição da franquia Need for Speed: edições frequentes e sintonia com as últimas tendências. O NFS é um dos jogos com mais versões lançadas, e ultimamente se firmou no grupo dos jogos multiplataforma, atendendo ao PC e a diversos consoles fixos e portáteis.

Ao contrário do que muito se especulou antes do lançamento (inclusive sobre a ênfase do jogo às peças de fibra de carbono!!), o nome do jogo se refere ao Carbon Canyon, nos EUA. Ou seja, alguns eventos se passam no temível Canyon, onde se pode despencar. Aí está a primeira “tendência de moda” encampada pelo jogo. Outra novidade são as corridas em equipes, onde cada jogador tem uma função específica. Outra novidade é que no início da carreira o jogador é convidado a escolher uma entre três classes de carros (tuning, exotic e muscle), o que determninará a ênfase do jogador. A exploração livre do mapa que começou no Underground 2 continua. No entanto agora o território é dividido entre as gangs, que vão extendendo seus territórios por meio de desafios, e a cada evento corresponde uma “rodada” na qual se informa quem dominou o que. Os que já jogaram Rise of Nations sentirão certa familiaridade com esta dinâmica de “rodadas”.

O jogo se tornou mais complicado neste aspecto, pois não se trata mais de apenas “tunar” o carro e chegar em primeiro em todos os eventos. Existem contratações de membros de equipes (e demissões), a estratégia da equipe e o controle de território. E continuam as tradicionais perseguições de polícia na série NFS, que voltaram à tona no”Most Wanted”, e este ponto está praticamente inalterado com relação à esta versão. E o objetivo do tuning visual também, ou seja, se disfarçar da polícia quando o carro estiver muito visado. Mas as customizações reservam algumas novidades aos fans desta modalidade, como o autosculpt, que permite fabricar suas próprias peças. O número total de carros aumentou, mas acabaram os carros “mais normais” de série, tipo Golf, Focus, Corsa, Civic e Peugeot 206. Mas ainda temos carros de série, no entando mais para tipo Alfa-Romeo ou Audi (o que particularmente achei uma pena, eu era fan dos carrinhos “normais”). Os eventos continuam bem semelhantes aos do Most Wanted. Senti muita diferença entretando nas competições de Drift, com uma dinâmica do carro totalmente mudada. Apesar da variedade das atividades da carreira e da quantidade de opções de carros, o jogo tem sido criticado por algumas pessoas por ser completado em pouco tempo.

Quanto à parte visual, não houve melhorias técnicas perceptíveis. Os cenários voltaram a ser à noite, mas sem o mesmo brilho atingido no Underground 2. O jogo é pesado, exigindo no mínimo 512 Mb de RAM. Ainda sobre tecnologia, foi eliminada a opção de jogar por LAN (pessima notícia aos fans do Hamachi). Jogo multiplayer agora só logando no serviço da EA. Esta provavelmente foi medida antipirataria, pois o Hamachi coloca o poder das VPNs ao alcance das massas, fazendo o papel das LAN e permitindo o jogo pela internet de quem não possui o serial válido. E ainda é necessário colocar o DVD no drive para jogar, outra medida anti-pirataria da classica EA (e outras produtoras também), que além de não ser eficiente neste ponto é um inconveniente grave para os usuários lelalizados, e já foi eliminado em muitos títulos recentes (vide Doom 3, Half Life 2, Company of Heroes, etc).

No Brasil o jogo está sendo vendido em DVD, nas versões comum e Collector’s Edition, com algum conteúdo adicional (incluindo alguns carros). E por fim uma notícia recente. O Carbon foi anunciado como um dos jogos oficiais do World Cyber Games. Isto promete esquentar ainda mais o interessa pelas corridas online. Resumindo, temos uma versão novinha e bem produzida do jogo de corrida mais popular dos últimos tempos. Continua um jogo mais voltado à diversão do que ao realismo, o que não é nenhum demérito. Nennhuma evolução realmente notável, mas com tudo o que os fans da série esparam Veredito final desta coluna: 7.5/10.

Em breve análise do TrackMania Nations, o jogo feito especialmente para o cyber esporte e que pode ser baixado gratuitamente na net.

fonte: http://gaeta.eti.br

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