quinta-feira, 24 de julho de 2014

Lumia 530: Microsoft aproveita o sucesso do 520 e tenta unificar a linha de smartphones no Windows

A Microsoft anunciou esta semana o Lumia 530, que tem relativamente poucas alterações com relação ao 520. Processador melhor (quad-core de 1.2 GHz, contra o dual core de 1 GHz anterior), cantos arredondados, já vem com Windows 8.1 e aceita cartão SD de até 128 Gb, e alternativa do modelo dual-SIM. Muita coisa fica igual: tamanho da tela, RAM de 512 Mb, a bateria é a mesma, tampa traseira removível, etc. E também houve alguns poucos "downgrades": o armazenamento interno caiu de 8 para 4 Gb, a espessura e peso aumentaram ligeiramente. O melhor downgrade no entanto é no preço: pelo menos lá fora, ele é comemorado como o Lumia mais barato já lançado até o momento. Com isso a Microsoft está mirando o mercado low-end, para competir com os Moto E e Moto G. Também tenta captar o usuário que vai comprar o primeiro smartpfone, para substituir o celular normal, e que não fez isso ainda em geral é pela questão do preço, principalmente nos mercados emergentes como Brasil e países da Asia. E por fim, comenta-se que ela tende a substituir definitivamente toda a linha Asha, com sistema S40, e ainda o "eXperimento" que foi o Nokia X. Com isso todos os smartphones Nokia utilizarão Windows Phone. É um movimento lógico e esperado. Ou seja, o lançamento do Lumia 530 atende a 3 objetivos ao mesmo tempo, com boa chance de êxito em todos eles. Boa tacada.

sexta-feira, 18 de julho de 2014

A batallha dos assistentes pessoais inteligentes

A área de TI tem a característica de conseguir alcançar e até superar a ficção cientifica, ao contrário de outros setores da tecnologia, digamos, mais lentos. Temos filmes de ficção antigos que já previam para o ano 2000 viagens interplanetárias ou intergalácticas como algo comum, sem falar das cidades povoadas de automóveis voadores. Bom, 2000 passou batido e estamos presos aos motores de combustão terrestres, e já faz décadas que um humano saiu de órbita da Terra para pisar em outro solo (e paramos na Lua, que decepção, nem sequer é outro planeta). Já na área de computação, poucos filmes mostraram toda a extensão do progresso que já temos hoje, que nem era esperado ou imaginado. A parte de inteligência artificial é uma sub-área da informática que, ao contrário, ainda está muito atrás da ficção. Computadores já ganham de mestres do xadrez, mas estamos longe de termos uma consciência como a de HAL.  Mas associado a isto, tem um item recorrente da ficção, aquele computador que interage com humanos em linguagem natural, que foi aos poucos e sem alarde se tornando realidade. E já está funcional atualmente, ao alcance do consumidor comum.

Veja por exemplo aquela cena comum de Star Trek, o capitão ou outro oficial qualquer fazendo uma pergunta em linguagem natural ao computador da nave, e sendo respondido ou atendido. Neste seriado em particular, nada indica que o computador tenha uma consciência, vontade, sentimentos,  uma inteligência próxima a de humanos. Ele apenas responde funcionalmente à linguagem natural, a comandos de voz. Bom, isso já temos atualmente, em celulares e em carros. Esta interação por voz faz parte do que se está sendo chamando atualmente de assistentes pessoais inteligentes. Ver a definição neste artigo da Wikipedia. Não confundir com outros termos parecidos em tecnologia, como o PDA (personal digital assistant), aquele computador de mão pré-smartphone. Dando nomes, estamos falando aqui de Siri,  Google Now e Cortana (introduzidos no mercado nesta ordem).