quarta-feira, 12 de outubro de 2016

Placas de video - um retrospecto pessoal de 30 anos e perspectivas futuras

Um retrospecto pessoal por 30 anos de upgrades em placas de vídeo para PCs, a evolução tecnológica, os erros, acertos, alegrias e decepções,  seguido por uma especulação sobre o futuro deste componente.

Meu primeiro PC, que montei em 1987, tinha uma placa CGA , e o objetivo dessa placa naquela montagem era apenas mostrar alguma saída na tela, pois não havia vídeo integrado em placas mãe como opção. A verdade é que essa placa CGA era um grande retrocesso em relação à qualidade de vídeo do computador de 8 bits que eu tinha antes, um MSX. Mas o meu objetivo com o PC não era jogos e nem haviam outros usos de entretenimento viáveis para um PC, como assistir vídeo por exemplo. Não haviam drives de DVD, nem de CD, nem mp3, nem interface de usuário gráfica como o Windows. A interface com o sistema operacional era um prompt na linha de comando. E mesmo os jogos de PC eram na maioria curiosidades toscas quando comparados com outras plataformas, como o MSX já citado (que eu tive que vender para comprar o PC) e mesmo consoles de 8 bits. Com o PC eu queria basicamente poder programar e ter acesso a uma tecnologia de futuro, e consegui. Então qualquer adaptador de vídeo servia.
(foto 1: uma placa CGA, esta feita pela ATI. A minha era parecida, mas sem marca e "importabandada" de algum país asiático)

A CGA era a placa mais padrão, o mínimo, embora já existissem padrões de adaptadores de video melhores (o EGA, o sucessor da CGA, e o Hercules, que era monocromático mas tinha mais resolução que o CGA, e depois o VGA), todos com mais resolução, ou mais cores, ou ambos. Eu já era um entusiasta de tecnologia, então mesmo não sendo um jogador hardcore a cobiça por mais qualidade de vídeo existiu para mim desde sempre. Quem tiver a curiosidade de ler o link da Wikipedia verá como o CGA era super limitado, sequer justificava comprar um monitor colorido. Então durante um bom tempo praticamente desisti de jogar no PC (e qualquer outra plataforma), fora algumas exceções. Sendo um jogador casual eu jogo quando dá e quando é conveniente, mas no pouco tempo em que estou jogando quero ter uma boa experiência, ou simplesmente prefiro ir fazer outra coisa. A partir daí começa uma jornada sem fim, até agora, em busca da melhorias de vídeo. O grau de exigência subindo a cada geração, aparentemente sem limites, e é impressionante comparar a CGA inicial com a minha atual GTX 1080, e visualizar toda a escalada de upgrades entre estes dois pontos. Este é um relato pessoal, resumido e comentado dos meus próprios upgrades em placas de vídeo ao longo de 29 anos, e no final, uma especulação do que se pode esperar em termos de evolução futura nesse setor.

Uma tela de jogo em placa CGA e monitor colorido era isso, temos 4 cores, branco,  azul, lilás e  preto. Era preferível monitor monocromático em tons de cinza.



Depois da CGA lembro de ainda ter comprado um monitor e placa Hercules usadas para este PC, e então fiquei um bom tempo sem poder fazer upgrades, vários anos. Pulei do microprocessador 8088 (Nec V20)  para o 386SX, e da CGA pulei o EGA e fui direto para o padrão VGA, aqui significando Video Graphics ARRAY (e não video graphics ADAPTER), que era o famosa resolução 640x480, este já finalmente pedindo um monitor colorido. Adiantando no tempo e alguns PCs depois, já estamos no final dos anos 90, e eu havia comprado várias placas de vídeo genéricas (sem marca) que continuavam sendo obrigatórias. No entanto começou a haver distinção das placas "aceleradoras 3D", e também surgiram as placas genéricas com chipset Trident, SVGA, que eram de baixa qualidade e eu tive várias, mas, francamente, naquele tempo eu ainda não tinha tempo e dinheiro para ficar buscando algo melhor. O que fazia real diferença era o aumento de resolução (800x600, 1024 x 768, 1280 x 1024, etc), o tamanho do monitor CRT (14", 17", 19"...), e a frequencia, porque em CRT 60 Hz cansava os olhos, era melhor 75.

Cheguei a ter placas nVidia (TNT2) e ATI (que foi comprada depois pela AMD)  no final dos anos 90 , mas a primeira placa de vídeo realmente boa que eu tive e não posso esquecer foi a Voodoo 3 2000, da 3dfx, em slot AGP. Já era por volta do ano 2000, eu eu senti a grande satisfação de melhorar "uns 200%" a performance e qualidade do Need For Speed High Stakes (Road Challenge), que por sinal era altamente otimizado para este chip e no upgrade seguinte de placa de vídeo voltou a ficar ruim e nunca mais melhorou. Acabei dando o jogo para um amigo que ainda tinha Voodoo3. Mas por um tempo deu para usufruir o prazer visual de ver efeitos como névoa, poeira, luz, chuva, vegetação, tudo fluindo (não me pergunte a quantos fps, mas parecia MUITO fluido em relação a antes) diante dos meus olhos. E vislumbrar que melhorias ainda estariam a caminho no futuro. A cobiça aumentou!

Deste momento em diante fui fazendo vários upgrades de VGA (o A aqui significando ADAPTER), sempre buscando melhorias, e nem sempre conseguindo o esperado. A placa seguinte que vale citar foi uma ATI Radeon 9800 Pro, lá em torno de 2003, lembro vagamente que houve outras placas entre a Voodoo3 e essa, mas foram insignificantes para mim, e com essa ATI novamente me senti com poder de fogo. 

(foto 2: ATI 9800 pro)


Em seguida lembro do lamentável "upgrade" desta para uma placa nVidia.  A performance ficou muito abaixo do esperado. Não foi a primeira nVidia que eu comprei, mas foi a primeira com objetivo de ser um upgrade significativo do PC principal. Era uma placa Asus GeForce 6800, mas para começar aquele modelo específico da Asus tinha metade da interface de memória, 128 bits, embora o chipset fosse o completo, eu culpo mais a Asus que a nVidia... e eu também culpo a mim mesmo, sim, comprei errado, e sinceramente também não sei se esta era a única deficiência daquela GF 6800. Não tenho certeza absoluta do modelo mas parece ser este (ASUS GeForce 6800 DirectX 9 N6800/TD/512M).  A lição aprendida, mas não completamente (veremos porque a seguir): não se deve economizar demais na placa de vídeo. Lembro que este modelo de placa foi escolhido pelo preço. Segunda lição, pesquisar bem antes de comprar, inclusive os modelos específicos de cada fabricante.  
(foto 3: a decepcionante GF 6800 da Asus)

Depois disso comprei placas de vídeo custo/benefício apenas para completar máquinas secundárias, não vale a pena citar, mesmo porque não lembro, mas me arrependo de cada centavo gasto nestas placas de vídeo intermediárias e de entrada, e seria melhor ter juntado esse dinheiro para comprar apenas placas boas. Um problema de ter peças de PCs sobrando é a tentação de que, por mais um pouquinho, se pode montar outro PC para fazer mais isso ou aquilo, daí comprar uma plaquinha de video barata para completar. O ideal, se for para aproveitar peças antigas, é montar estes PCs apenas com o que sobra, colocar também uma placa de vídeo antiga. A outra opção para lidar com peças que sobram é vender para poupar espaço. Vender peças usadas de desktop (ou PC usado inteiro) no entanto é trabalhoso e complicado, então eu atualmente considero mais vantajoso guardar e ir usando enquanto dá.  Já sei que essa prática não vai ser boa para todo mundo. Pessoalmente não tenho notebooks, só o desktop, e é bom ter um PC e peças de reserva para quando alguma coisa quebra, para não ter que sair correndo para comprar a peça ou até para descobrir facilmente o que quebrou (e as duas situações já aconteceram muitas vezes). Se desconfio da fonte, basta tirar e testar com outra. Neste ponto é interessante usar plataformas de placa-mãe/processador com vídeo integrado, mesmo se for usar placa dedicada, para depois não ter que comprar placa de vídeo barata apenas para fazer um PC  velho funcionar.  Hoje por exemplo seria o caso da arquitetura do Skylake, socket LGA 1151.

O upgrade significativo seguinte foi a GeForce 7800 GS (AGP), em 2006, que eu tenho até hoje, funcionando, montada em um Pentium 4 (neste caso não é PC backup, já virou coleção de antiguidade). É modelo da XFX, overclocado de fábrica, esta sim foi uma boa placa. Na época foi cara, basta corrigir R$ 1500,00 de 2006 para valores atuais. Mas valeu a pena, mais uma vez me senti  de posse e no controle de uma tecnologia de ponta. Aí veio a crise, ou melhor, o Crysis. Para quem vivenciou o lançamento desse jogo, não preciso dizer mais nada. Ele prometia, e entregava (e ainda entrega), um visual lindo e imersivo, mas a um custo de requisitos de hardware muito maiores que os da maioria dos usuários possuía. Enfim, resumindo, as specs do PC subitamente ficaram insuficientes, além do fato do slot AGP sair de cena, motivou uma série de upgrades no PC, que quase sempre falhavam ao tentar atingir uma boa relação entre as configurações de vídeo e performance (fps) do Crysis. Sim porque não adiantava colocar "tudo no low" para ficar mais rápido e perder qualidade e efeitos visuais. 

Mais uma vez não vou ficar citando todas as placas de vídeo que comprei nesse intervalo, nem as principais nem as outras para completar máquinas secundárias, mas de um modo geral segui mais a linha da ATI-AMD e enfim cheguei a um bom patamar confortável com com a Radeon HD 6950, já sob gestão da AMD, comprada em janeiro de 2012 (ainda tenho a NF dentro da caixa). Esta foi uma boa compra, fiquei muito tempo com ela como placa principal, só me decepcionou um pouco em termos de drivers, o que me afastou da AMD (em placas de vídeo). A HD 6950 ainda está aqui montada no meu PC secundário, funcionando. Também durante este período comecei a comprar processadores AMD, então por um bom tempo os meus PCs eram full AMD, o que só encerrou em 2015 com a GTX 960 da nVidia.
(foto 4: XFX HD 6950)

Então em torno de 2014/2015 concluí que a HD 6950 estava ficando obsoleta, realmente estava, que tinha pouca memória, que não suportava DX12 (não que estivesse fazendo tanta falta), mas acima de tudo, ela apresentou algumas falhas de desligamento que depois eu descobri que era aquecimento por causa do gabinete, mas na época não sabia disso. Então precisava de ALGUMA placa de video com performance mínima para substituir, só que naquele momento não achei sensato sair gastando muito. Foi quase a reedição do erro da GF 6800, comprei uma GTX 960-4GB. A diferença é que eu até pesquisei, vi benchmarks, comprei um bom modelo de 4 GB. No entanto subestimei a minha própria demanda por performance, simplesmente fiquei insatisfeito. Não entenda mal, dá para fazer muita coisa com a GTX 960. Mas pessoalmente não vi motivos para conviver com as limitações dela. A proposito, simplesmente colocando a GTX 960 no lugar da HD 6950 funcionou e não deu falhas de desligamento e outra qualquer, seja porque a 960 esquenta menos ou porque é mais tolerante a altas temperaturas. Um tempo depois também troquei o gabinete, que não estava permitindo melhorar a ventilação.

Pouco mais de um ano depois comprei a GTX 1080 (modelo EVGA Superclocked), uns 3 meses depois do lançamento dela, tentando não pagar um preço de lançamento/hype. E foi uma boa compra, apesar do preço bem mais alto, de novo estou sentado confortavelmente em um patamar de performance satisfatório. E acaba sendo barato, já que não vai pedir upgrade por um bom tempo. Avalio que o erro aqui foi pagar por uma GTX 960 e em seguida por uma 1080 só um ano depois (sendo que mesmo vendendo a 960 usada estaria perdendo dinheiro, então resolvi deixar ela de backup, já que meu processador não tem video integrado). Por outro lado se comprasse uma 980ti em 2015 estaria pagando mais que o dobro da 960 por uma tecnologia prestes a ser substituída. É complicado.
(foto 5: GTX 1080 EVGA SC)


A regra geral é: comprando peças melhores em geral se ficará mais satisfeito por mais tempo, precisando fazer menos compras, o que em parte compensa o custo inicial maior. É a relação ideal entre satisfação média ao longo do tempo versus custo. Isso não leva em conta casos de consumismo compulsivo, é claro. :) Ao contrário,  economizando demais nas peças fica-se insatisfeito logo, predisposto a comprar uma outra melhor, sendo que se esta nova for só um pouco melhor e também barata vai gerar insatisfação logo, e por aí vai. Fica até mais difícil controlar o custo total. Esta regra para mim se encaixa perfeitamente em placas de vídeo. É um item de hardware que está mais ligado à satisfação pessoal, ao estético e ao emocional. Nos outros itens o raciocínio pode ser mais racional, o critério de troca é mais simples quando ele vira um problema quantificável, visível, um processador a 100% gerando gargalo, um HD versus SSD visivelmente muito mais rápido, não há o que discutir. Já a placa de vídeo é subjetiva. Enquanto tem um usuário que não vai jogar e qualquer vídeo integrado atual atende, então não precisa de nenhuma placa, outro que joga porém é tolerante pode ficar satisfeito baixando efeitos, anti-aliasing, resolução e etc para aumentar o fps, e com isso usando tranquilamente uma GTX 960, um terceiro não vai querer baixar essa ou aquela configuração, ou não vai aceitar menos de 60 fps, então essa placa já não serve. Eu achei que baixar  "demais" (defina "demais") a qualidade para aumentar fps fica muito feio (estou pensando em "The Witcher 3", que de certa forma ficou no lugar do Crysis). Se tivesse que ficar com apenas com a 960 teria que cortar títulos, porque não vou querer baixar algumas configurações, embora até aceite eventuais quedas a menos de 60 mas não menos de 50 fps...

A curto prazo espero não fazer outro upgrade de placa de vídeo tão cedo (3 anos parece ser um bom tamanho). Meu próximo processador provavelmente será um Core i7 6700K com vídeo integrado, o que diminui a dependência de placa de vídeo. Quando tiver que comprar outra placa, por uma questão de economia espero ter aprendido  a lição e evitar de comprar qualquer placa de vídeo na faixa custo/benefício, o que seria hoje a AMD RX480 ou a GTX 1060, ou menores. Antes da compra da 1080 cheguei a cogitar a RX480 pensando em talvez no futuro colocar duas, mas felizmente mudei de ideia a tempo!  Diga-se de passagem, os modelos realmente topo de linha, como a linha Titan X, são desvantajosos e não valem a pena para mim e acredito, a grande maioria das pessoas, bem como multi-GPU com crossfire, SLI e etc. E aquela situação de gastar mais 100% em dinheiro para conseguir mais 10% em performance.

De 1987 a 2016, 29, quase 30 anos de upgrades... e sim, podia esperar mais um ano para fazer este artigo e ter um número redondo, mas não sei se até lá ainda estaria a fim, então preferi arredondar o título, mesmo porque 2017 já está logo ali. O que importa é que em 30 anos a tecnologia das placas de vídeo mudou muito. Saímos da resolução CGA de 320x200 com quatro cores ou 640x200 e duas cores (e aspecto esticado), nenhuma renderização 3D por hardware, e hoje temos resoluções em que a HD, 1080p, 1920x1080 virou a mais comum, quadHD e 4K crescendo aos poucos, sendo que as placas já suportam estas e outras resoluções ainda maiores, com um número de cores imenso que nem se comenta mais, renderização 3D, texturização e outros efeitos no hardware/firmware da placa. Foi e ainda é muito divertido acompanhar e vivenciar a evolução da tecnologia, e o vídeo de PCs é um dos exemplos mais marcantes disso. Aliás, foi isso que não mudou!


Especulações para o futuro das placas de vídeo

Mas e para o futuro, o que esperar em termos de evolução de placa de vídeo? A curto/médio prazo, mais aumento de resolução. 4K já quase chega no limite da percepção dos pixels pelo olho humano, e a prova disso é que muita gente já acha anti-aliasing desnecessário em 4K e o desabilita para ganhar taxa de frames. Aliás, pode-se aguardar aumento de frames por segundo por resolução, mas existe um limite de percepção da visão/cérebro humano para isso também. Já temos monitores com 144 Hz ou mais, capazes de mostrar todos os fps até esta taxa, e as configurações de placa d vídeo estão chegando lá. Podemos esperar que em algum momento teremos placas de vídeo rodando games facilmente em 4K e a digamos, mais de 144 fps, e então,  o que mais desejar? Número de cores, como falei antes, deixou de ser um item mencionado. Então o que sobrará para evoluir? Será que existe um limite de melhorias gráficas limitado pela percepção do olho humano? Mas e a VR? Eu considero realidade virtual um paradigma totalmente diferente, que não dá para comparar com o que vimos até aqui no artigo. Em termos simples o que foi falado, desde o inicio dos computadores pessoais, foi sobre uma pessoa sentada, praticamente parada, olhando  para uma tela plana a uns 50 cm de distância. Alguém com um óculos de VR se movimentando em pé livremente, olhando 360° em qualquer eixo, é outra coisa. Mas pode gerar demanda de aumento de placa de vídeo. Isso SE popularizar.

Talvez em algum ponto a evolução de qualidade pare e se desvie para eficiência energética, miniaturização, integração final com o processador. E as placas de vídeo dedicadas como as conhecemos entrem em extinção, pelo menos aquelas para o consumidor comum. Video onboard no chipset da placa mãe creio que já acabou de vez. E existe a outra quebra de paradigma que é o streaming e o processamento remoto de vídeo. Assim como o vídeo para assistir já vem pela internet via streaming, como no Youtube e Netflix, nos jogos o processamento pode ser remoto, nos servidores das empresas, e transmitido pela Internet até o usuário. A diferença com assistir vídeo é que em jogos a renderização em tempo real depende de respostas do usuário que também serão enviadas pela Internet. Isso exige uma conexão de qualidade, com baixa latência. Esse serviço já existe em boa parte do mundo, embora ainda não se aplique a tudo e por isso não se generalizou. Mas também se pode esperar que algum dia as conexões de Internet serão mais que suficientes para viabilizar este tipo serviço. Neste cenário está subentendido que o próprio PC se torna desnecessário para jogos.

Conclusão, eu vejo a demanda por aumento do processamento de vídeo tradicional em uma tela se esgotando em algum ponto no futuro, e a realidade virtual como uma possível nova era para continuar a demanda por mais capacidade de processamento gráfico. Mas também se pode considerar que com isso a era da evolução da GPU para monitor tradicional vai acabar tal como a conhecemos, e passar a se concentrar em eficiência, deixando de ser notícia e ficando transparente ao consumidor. SE acontecesse, quando seria? Tudo aqui é chute, embora um chute embasado em informações e análilse lógica, nunca pode ser uma previsão certa. Mas ainda vejo alguns anos de evolução de placas de vídeo,  para monitor tradicional (não VR), mais 5 a 10 anos, e daqui a umas 3 ou 4 gerações as placas de vídeo devem estar "rodando 4K com tudo no máximo" facilmente. Depois disso pode-se chegar a conclusão que mudar para, por exemplo, 8K não vai apresentar melhoria perceptível nenhuma, e ninguém queira pagar por isso. Ou talvez nos convençam do contrário.

Meu hall da fama pessoal de placas de vídeo

- Voodoo 3 2000 (AGP), da 3dfx
- Radeon 9800 Pro (AGP), da ATI
- GeForce 7800 GS (AGP), nVidia (XFX)
- Radeon HD 6950, AMD (XFX)
- GTX 1080, nVidia (EVGA)

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