sexta-feira, 30 de março de 2007

Trifecta SD Card, da OCZ

ocz_trifecta.jpg

O novo 3-em-1 da OCZ é um cartão MicroSD, cartão SD e pendrive USB 2.0. Por meio de módulos encaixáveis a mesma memória pode ser acessada por um número muito maior de dispositivos. Por exemplo, eu poderia tirar minha memória microSD do meu celular com MP3, colocar na minha câmera fotográfica pra adicionar algumas fotos e depois descarregar tudo no PC pela USB. Atualmente em versões de 1 ou 2 Gb,  5 anos de garantia e taxa de leitura 66x.
E tem gente que ainda usa disquete … -)

Veja mais:
http://www.ocztechnology.com/products/flash_drives/ocz_trifecta_secure_digital-memory_cards

domingo, 25 de março de 2007

Tutorial: Criando um CD atualizado do Windows XP com o SP2

O Vista finalmente chegou, quando muitos já nem acreditavam, mas o Windows XP ainda terá vida longa. As pistas de que isso vai acontecer são várias. No momento ele é o sistema mais adequado para a maioria dos computadores em operação, e não estou falando apenas de configurações mais fraquinhas não. Mesmo máquinas de boa performance podem se beneficiar em continuar no XP. E temos ainda os problemas de compatibilidade do Vista com alguns hardwares e jogos. E no ambiente corporativo, que usa máquinas dimensionadas por critérios mais econônicos e menos "emocionais", o XP continua forte (quantos usam uma GeForce 7800 no trabalho? Exagerei? Então uma GF 6600? Ok, vá lá, quantos NÃO USAM vídeo integrado? :-) ).

Pois então, digamos que você percebeu que ainda usará o XP por um bom tempo, mas o seu CD de instalação ainda é aquele do lançamento, sem nenhum service pack, ou então foi comprado um pouco depois, com o service pack 1 (SP1). Para manter o PC mais seguro o recomendável é instalar o service pack 2 (SP2). Isto geralmente é feito logo depois da instalação do sistema, rodando o programa de instalação do SP2, o que obriga a mais um passo no processo. Ou mais tempo fazendo download no Windows Update. Existem relatos de usuários que estão até tendo problemas de compatibilidade entre o XP original sem SP nenhum e algumas placas-mãe mais novas. Não cheguei a comprovar isso, mas é possível. O ideal é ter um CD do Windows XP já com o SP2.

O Windows XP vendido atualmente já vem com o SP2, mas a Microsoft não possui política para atualização das mídias de instalação, e ninguém vai querer comprar CDs ilegais... que talvez nem funcione com o seu serial number legítimo, pois o serial number é específico para cada versão do sistema (a versão "XP Professional", por exemplo, possui diversas "sub-versões": retail, OEM, corporate, academic alliance, etc, cada uma com seu conjunto próprio de serials válidos, de tal modo que um CD de instalação OEM precisa de um serial number OEM). No entanto o SP2 tem uma opção, não é muito difundida, que permite resolver este problema. Ela integra o SP2 aos arquivos de instalação originais. No tutorial abaixo explicarei passo a passo como fazer isso. Logo depois é necessário regravar o CD, criando CD de inicialização.

É necessário:

- O CD de instralação do Windows XP

- O arquivo de instalação do SP2, que pode ser baixado do site da Microsoft, na mesma língua do CD de instalação

- O arquivo com a imagem do boot sector do Windows XP, ou um utilitário para extrair a imagem do setor de boot. Aqui utilizamos o IsoBuster para isto. A imagem do boot sector pode ser procurada na Internet.

- Um utilitário de gravação de CD. Aqui utilizei o Easy CD Creator 5.

- Um PC com gravador de CD (claro ... :-), mas só para a lista ficar completa ... ) .

O procedimento:

1) Crie uma pasta e copie todos os arquivos do CD do Windows XP (Ex.: C:\WXPCD)

2) Crie uma pasta e copie o arquivo do SP2 dentro dela (Ex.: C:\SP2)

3) Extraia os arquivos do SP2, com o comando (em uma janela cmd):

cd C:\SP2

C:\SP2>WindowsXP-KB835935-SP2-ENU.exe -x

4) Rode o update do SP2 para integrar aos arquivos de instalação do Windows XP, através dos comandos:

cd i386

cd update

C:\SP2\i386\update>update /integrate:C:\WXPCD

Agora os arquivos de instalação do XP já estão atualizados com o SP2 e podem ser gravados no CD. Mas para fazer um CD botável será preciso adicionar o boot sector.

5) Extraia a imagem do setor de boot (este passo pode ser pulado caso você já possua um arquivo de boot sector, ou obtenha um pronto da Internet)

- Coloque o CD botável do Windows XP no drive

- execute o IsoBuster

- selecione o Disco de inicialização

- Selecione a imagem do CD

- Clique em extrair, salvando na pasta C:\WXPCD

6) Grave o CD de inicialização utilizando a imagem do setor de boot e os arquivos de instalação atualizados

Configuração do programa de gravação de CD:

- Gravar CD de Boot (inicializável)

- Sem emulação

- Número de Setores = 4

- Imagem de boot: procurar o arquivo de boot sector existente ou o extraído do CD, conforme o passo (5).

- File Name Length (ISO) = Max of 31 chars (level 2)

- Mode = CDROM

- File System = ISO9660

- Volume Label = WB2PFRE_EN (ou igual ao label do CD original)

- Arquivos = "Any MS-DOS 8.3"

- Gravar como Disk at Once

As configurações vão variar de um programa de gravação para o outro. Basta procurar as configurações semelhantes no seu programa de gravação favorito. Eu notei que alguns softwares de gravação mais básicos, ou versões mais básicas de softwares conhecidos, não dão acesso a todas as configurações, ou mesmo à principal delas, que é informar o arquivo de boot sector. Não desista, basta conseguir um software melhor ... Colocar todos os arquivos da pasta C:\WXPCD no projeto de gravação (colocar os arquivos na raiz do CD, não copiar esta pasta), e gravar. Ao realizar este procedimento pela primeira vez eu recomendo utilizar CDs RW, para não perder mídias desnecessáriamente. Uma vez obtido sucesso, utilizar mídias CD-R para gravar a versão final, porque possuem maior durabilidade e menor taxa de erros. Eu recomendaria ainda gerar uma imagem ISO do CD, calcular o MD5 sum dela e fazer backup, de modo a poder gerar o CD novamente no futuro, se necessário.

sexta-feira, 23 de março de 2007

Crysis no Game Developers Conference 2007 - PARTE II

Continuando o artigo anterior, continuarei descrevendo como foi a recepção da midia à apresentação da Crytek.

O foco da demonstração foi o Cry Engine 2, que deverá impulsionar o novo título da empresa. O engine será licenciado para outras empresas, como é costume neste mercado. Ou seja, é de se esperar não só o Crysis, como uma safra de novos jogos utilizando esta tecnologia. Com vistas a este mercado, apresentação deixou claro a facilidade para os desenvolvedores criarem efeitos estonteantes, com pouco trabalho.

O último trailler do jogo demonstra cada um dos efeitos inovadores. O trailler começa de monstrando cada uma das tecnologias já enfatizadas no trailler do ano passado. Por exemplo, cenas incríveis nas selvas com raios de sol brilhando entre palmeiras tropicais e vistas de longa distância de onde se pode admirar o cenário do pacífico. Mas então a demonstração passa a mostrar as novidades: animações faciais e de esqueletos que são utilizadas em cada personagem. E tem a elaborada física do jogo, demonstrada pela cena em que um soldado tenta cruzar uma ponte de cordas, acabando por ser atingido por barris e parcialmente arrebentando a ponte, sendo que na sequencia se pode ver o resto da ponte ondulando com o impacto. Nos cenários praticamente tudo pode ser destruído: objetos, prédios e até vegetação. No video podemos ver aquelas cenas de filme, com a metralhadora "aparando" os arbustos e arvores. (quem lembra daquela cena clássica sobre isso em Predador I, saiba que agora é possível em um jogo). O nível de detalhe é tal que se pode visualizar os locais de impacto e danos nos veículos. E finalmente, não há como não citar a performance do engine de física ao demonstrar os efeitos de uma explosão nuclear. Isso me deixa curioso: estas armas nucleares estarão à disposição do jogador para uso? Ok, não sou iraniano nem norte coreano, mas pelo menos em jogos gostaria de ter uns mísseis desses!

A impressão geral é que a cada nova informação liberada o jogo parece melhor. Não apenas pelos novos efeitos, como também pela performance geral do software. A Crytek está fazendo uma série de otimizações de CPU, memória e vídeo, de modo a melhorar a velocidade final e permitir o uso em máquinas de até 3 anos. Só que evidentemente rodar não significa ter todos os efeitos. Logo, ao entrar em contato com esse visual de que o jogo é capaz, praticamente qualquer aficcionado por jogos vai querer fazer o upgrade para aproveitar tudo ao máximo. Isto se já não tiver feito, é claro.

Ao que parece o jogo já passou da fase alfa e agora está em beta, ou seja, conserto de bugs e otimizações. Só nos resta esperar para ter o jogo nas mãos, e ao que parece a espera vai valer a pena. O trailler citado acima pode ser conferido em:

http://www.youtube.com/watch?v=nqSeDqlqVOo

quinta-feira, 22 de março de 2007

Descoberto método para adiar a ativação do Vista

Foi publicado na revista Info Exame de março um método para adiar por duas vezes a ativação do Vista. A ativação normalmente deve ser feita em 30 dias. Utilizando-se deste procedimento a ativação pode ser adiada por duas vezes, totalizando 90 dias. Longe de ser uma curiosidade inútil, esta dica é muito útil a quem não tem segurança da estabilidade do hardware ou teme problemas de compatibilidade e performance que obrigue a troca de peças, evitando-se assim ficar ligando para a Microsoft para ativar.

O processo se resume em executar um script já incluído na instalação do Vista:

slmgr -rearm

 Acho possível que este comando seja desativado no próximo service pack ou mesmo em alguma atualização do Windows Update, pois não está documentado e portanto poderia ser removido. Mas não deveria. Apesar de ser um direito da Microsoft evitar a pirataria, a ativação acaba por gerar inconvenientes desnecessários aos usuários legítimos, principalmente os que tem por hobby fazer upgrades de hardware freqüentemente.

sexta-feira, 16 de março de 2007

OpenMoko é alternativa para plataforma móvel opensource

fic-neo1973_small.JPGNão há como negar, hoje em dia o iPhone é a estrela da mídia em matéria de tecnologia móvel. No entanto uma alternativa radicalmente mais inovadora e com possibilidade de impacto no mercado é o projeto OpenMoko. O projeto iniciado pela fabricante de hardware FIC, de Taiwan, tem por objetivo a criação de uma plataforma aberta e de código livre para desenvolvimento de software. A propria FIC vem demonstrando um aparelho (ver foto), o Neo1973, mas a idéia é disponibilizar a plataforma livre a qualquer fabricante interessado. As vantagens para o consumidor são imediatas. Desde a redução de custo, pela maior concorrência, até a possibilidade de acesso ao código e participação no desenvolvimento e configuração dos aparelhos.Baseado em kernel Linux 2.6, processador ARM9 da Samsung @266MHz, com tecnologia GSM/GPRS quad/band, tela LCD sensível a toque de 640x480 pixels (o iPhone tem 320x480), 128 Mb de memória Flash e 64 Mb RAM, o Neo1973 da FIC deverá estar disponível por algo em torno de $350 ou menos. Atualmente alguns celulares já rodam sobre linux, como o Motorola Rokr E2. Mas nestes o ambiente é fechado não permitindo qualquer alteração (o que acaba ocorrendo de um modo ou de outro, basta verificar o numero de sites e comunidades do orkut dedicadas a hackear celulares, mas desta forma com diversos riscos danificar o aparelho). E o tão falado iPhone, além de rodar software proprietário, só é habilitado para a operadora Cingular. Se o software livre com todas as suas vantagens terá chance diante do forte marketing da Apple, só o futuro dirá.

quinta-feira, 15 de março de 2007

Crysis no Game Developers Conference 2007 - PARTE I

crysis.jpg

Um dos jogos mais antecipados e comentados dos últimos tempos, Crysis, ainda não lançado, continua causando boa impressão nos eventos em que é mostrado. Crysis vem da mesma empresa que fez o Far Cry, A CryTek (ah, então esse “cry” não era só  coincidência…), que agora implementou um novo engine, chamado apropriadamente de CryEngine 2.
As demonstrações vem provocando suspiros aos espectadores em torno do mundo, (e inclusive rola também um vídeo na Youtube com filme mostrando os efeitosdo novo engine , uma pena que não tenho o link aqui a mão, mas quem quiser acha).

Como não poderia deixar de ser, teremos que citar o hardware previsto para brincar com o novo jogo. Embora prometam que o software terá escalabilidade para rodar em uma vasta gama de hardwares, o previsto é que ele chegará à sua plenitude em nada menos que uma máquina com Dual Core, 2 Gb de RAM e uma placa DX10 no estado da arte…


 


Na próxima parte mais detalhes sobre as impressões geradas pela  apresentação da nova tecnologia no GDC 2007.


 


(Nota (23/03/2007): Já está disponível a segunda parte deste artigo em:


http://gaetati.wordpress.com/2007/03/23/crysis-no-game-developers-conference-2007-parte-ii/ )


 


 

quinta-feira, 8 de março de 2007

Análise: Need for Speed Carbon

Need for Speed Carbon

A chegada do NFS-Carbon mantém a tradição da franquia Need for Speed: edições frequentes e sintonia com as últimas tendências. O NFS é um dos jogos com mais versões lançadas, e ultimamente se firmou no grupo dos jogos multiplataforma, atendendo ao PC e a diversos consoles fixos e portáteis.

Ao contrário do que muito se especulou antes do lançamento (inclusive sobre a ênfase do jogo às peças de fibra de carbono!!), o nome do jogo se refere ao Carbon Canyon, nos EUA. Ou seja, alguns eventos se passam no temível Canyon, onde se pode despencar. Aí está a primeira “tendência de moda” encampada pelo jogo. Outra novidade são as corridas em equipes, onde cada jogador tem uma função específica. Outra novidade é que no início da carreira o jogador é convidado a escolher uma entre três classes de carros (tuning, exotic e muscle), o que determninará a ênfase do jogador. A exploração livre do mapa que começou no Underground 2 continua. No entanto agora o território é dividido entre as gangs, que vão extendendo seus territórios por meio de desafios, e a cada evento corresponde uma “rodada” na qual se informa quem dominou o que. Os que já jogaram Rise of Nations sentirão certa familiaridade com esta dinâmica de “rodadas”.

O jogo se tornou mais complicado neste aspecto, pois não se trata mais de apenas “tunar” o carro e chegar em primeiro em todos os eventos. Existem contratações de membros de equipes (e demissões), a estratégia da equipe e o controle de território. E continuam as tradicionais perseguições de polícia na série NFS, que voltaram à tona no”Most Wanted”, e este ponto está praticamente inalterado com relação à esta versão. E o objetivo do tuning visual também, ou seja, se disfarçar da polícia quando o carro estiver muito visado. Mas as customizações reservam algumas novidades aos fans desta modalidade, como o autosculpt, que permite fabricar suas próprias peças. O número total de carros aumentou, mas acabaram os carros “mais normais” de série, tipo Golf, Focus, Corsa, Civic e Peugeot 206. Mas ainda temos carros de série, no entando mais para tipo Alfa-Romeo ou Audi (o que particularmente achei uma pena, eu era fan dos carrinhos “normais”). Os eventos continuam bem semelhantes aos do Most Wanted. Senti muita diferença entretando nas competições de Drift, com uma dinâmica do carro totalmente mudada. Apesar da variedade das atividades da carreira e da quantidade de opções de carros, o jogo tem sido criticado por algumas pessoas por ser completado em pouco tempo.

Quanto à parte visual, não houve melhorias técnicas perceptíveis. Os cenários voltaram a ser à noite, mas sem o mesmo brilho atingido no Underground 2. O jogo é pesado, exigindo no mínimo 512 Mb de RAM. Ainda sobre tecnologia, foi eliminada a opção de jogar por LAN (pessima notícia aos fans do Hamachi). Jogo multiplayer agora só logando no serviço da EA. Esta provavelmente foi medida antipirataria, pois o Hamachi coloca o poder das VPNs ao alcance das massas, fazendo o papel das LAN e permitindo o jogo pela internet de quem não possui o serial válido. E ainda é necessário colocar o DVD no drive para jogar, outra medida anti-pirataria da classica EA (e outras produtoras também), que além de não ser eficiente neste ponto é um inconveniente grave para os usuários lelalizados, e já foi eliminado em muitos títulos recentes (vide Doom 3, Half Life 2, Company of Heroes, etc).

No Brasil o jogo está sendo vendido em DVD, nas versões comum e Collector’s Edition, com algum conteúdo adicional (incluindo alguns carros). E por fim uma notícia recente. O Carbon foi anunciado como um dos jogos oficiais do World Cyber Games. Isto promete esquentar ainda mais o interessa pelas corridas online. Resumindo, temos uma versão novinha e bem produzida do jogo de corrida mais popular dos últimos tempos. Continua um jogo mais voltado à diversão do que ao realismo, o que não é nenhum demérito. Nennhuma evolução realmente notável, mas com tudo o que os fans da série esparam Veredito final desta coluna: 7.5/10.

Em breve análise do TrackMania Nations, o jogo feito especialmente para o cyber esporte e que pode ser baixado gratuitamente na net.

fonte: http://gaeta.eti.br

quarta-feira, 7 de março de 2007

Liberado kernel 2.6.20 do Linux

A nova versão promete entre outras coisas suporte nativo a virtualização no KVM (kernel virtual machine), suportando Xen e Qemu, que competem diretamente com o VMWare.

A versão 2.6.20 oferece também suporte à arquitetura do Sony Playstation 3. Ainda sobre este console, é interessante notar que, ao contrário do anterior (PS2), no qual era necessário compra de um kit da Sony caro, contendo HD, software adicional,  e etc, no PS3 a instalação é muito facilitada, bastando o  particionamento do HD já incluído e o download e instalação de uma das distribuições compatíveis.