domingo, 8 de julho de 2007

Faça o seu avatar dos Simpsons!

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É como se você pudesse se ver dentro do desenho animado! O site do filme dos Simpsons, que pode ser acessado aqui:

http://www.simpsonsmovie.com/main.html?cid=br

possui uma ferramenta para criar um avatar no estilo do desenho. É o primeiro link em cima da página, ao lado do título. Você vai escolhendo a pele, formatos de olhos, nariz, boca, cabelo, etc... de acordo com o que se parece mais com você (ou quem você quiser). O resultado, no meu caso, pode ser visto acima. Como eu não estava com paciência de criar uma conta para salvar o trabalho, fui de ALT+Prt Scr mesmo, seguido de MS Paint ... :-) ... Vai lá, crie o seu.

terça-feira, 26 de junho de 2007

Age III-The Asian Dynasties: novidades sobre os indianos

Como todos já sabem, a Big Huge Games desenvolverá a segunda expansão do Age III. Em recente entrevista na IGN, o CEO desta empresa, Brian Reynolds, fala sobre uma das três novas civilizações, os indianos. Pontos relevantes para estratégia: os aldeões da India vão custar madeira, e não alimento, e a maioria das cartas da home city vão trazer um villager de bônus. E entre os aspectos mais visuais, os elefantes estão de volta à série Age of Empires.

Neste artigo se encontra também mais 3 screenshots do jogo. Para quem perdeu as notícias, as outras duas civilizações serão os chineses e os japoneses. E quem apostou que a Microsoft ia colocar os coreanos para fazer média com o povo do "país do RTS", desta vez errou.

Dell já vende PCs com Linux

Desde junho a Dell vende PCs com linux pré-instalado. A distribuição escolhida é a Ubuntu 7.04, reconhecida por ser de uso mais fácil para o usuário final. A linha de produtos com linux por enquanto abrange apenas 3 produtos, um notebook e dois desktops. Todos os periféricos incluídos nas configurações serão compatíveis com o linux. Por enquanto não há planos para venda destes computadores com linux no Brasil.

A Dell já possui até um site dedicado ao linux:

http://linux.dell.com

Será que estamos presenciando o momento histórico em que o linux começa a penetrar de verdade no desktop das massas, e com o aval dos grandes fabricantes ? Creio este mercado só será conquistado em duas frentes simultâneas: o argumento da redução de custo para as empresas, e a compatibilidade com jogos e dispositivos periféricos, para o mercado doméstico. Estes mercados se realimentam, pois é natural ter uma certa preferência pelo mesmo sistema que já se conhece no trabalho, e vice-versa.

terça-feira, 5 de junho de 2007

Análise: Command & Conquer 3: Tiberium Wars - Parte III: Conclusões

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Finalmente a conclusão da série de artigos analisando o C&C3. A divisão em artigos foi boa, pois permitiu amadurecer as idéias e chegar a uma conclusão mais segura. Não deixe de ler também a PARTE I.

Vamos começar com uma comparação entre as facções.

A facção recomendada pelo manual para iniciantes é a GDI. Com uma certa razão, pois ela é a mais equilibrada e com unidades que lembram a de outros jogos. A seguir peguei a NOD. O funcionamento da economia é igual, as infantarias são mais variadas. O resto, não consegui notar muita variação. O sabotador tem o mesmo papel do engenheiro, e eles tem tropas suicidas semelhantes às de outros RTS. As motos permitem ataques mais rápidos (pense em raids de cavalaria). Mas nenhuma novidade real. Eu gostei muito do estilo dos prédios NOD. Vamos aos SCRINs. Falei no início que eles não se baseiam em nada? Não é bem assim. Além de se basearem em grande parte, pelo menos visualmente, nos conceitos de alienígenas da ficção científica, eles também se baseiam em grande parte em insetos gigantes. Para começar pelos buzzers, a unidade básica de infantaria, que parece uma nuvem de gafanhotos. O visual das unidades Scrins continua no alto nível do NOD. A crítica que eu faria é prática. Achei difícil diferenciar e reconhecer as unidades. Os buzzers as vezes somem no terreno. Claro que com a prática o jogador tende a se acostumar. Além disso senti uma dificuldade para entender o tipo de cada unidade. A verdade é que qualquer civilização de RTS tem mais ou menos os mesmos tipos: infantarias corop-a-corpo e de longo alcance (arqueiros, atiradores, lasers), unidades rápidas (cavalaria, veículos), veículos de cerco (podem ser até elefantes, mas são armas de cerco, ou seja, contra estruturas), e etc. Isso permite ao jogador identificar quase de imediato que unidade é boa contra o que. Nos Scrins, apesar das descrições na tela, é complicado de memorizar, por falta de referências. Isso causa um certo desconforto no início, mas provavelmente valerá a pena entender estas regras, pois causará mais desconforto ainda no adversário, que vai ter que entender estas mesmas regras! De qualquer modo, sem querer parecer tradicionalista demais, fico imaginando se um jogo precisa destas facções esquisitas, como os Undeads do Warcraft III, por exemplo. Não daria pra continuar sempre com GDI x NOD, assim como o Warcraft podia ter ficado nos humanos x Orcs? Na realidade eu sonho com um RTS com apenas UMA facção, pois isso além de facilitar o aprendizado, eliminaria de cara os desbalanceamentos! :)

Neste nível ainda não percebi como está o balanceamento entre as facções. Os "entendidos" alegam que NOD está OP (overpowered). Aos novatos no RTS recomendo deixar esse assunto de lado por enquanto, pois balanceamento só interessa mesmo aos jogadores online, e mesmo nestes, só a partir de um certo nível é que desequilibrios começam a fazer diferença. Mas de qualquer modo, é bom saber ao iniciar em um RTS que o jogo está equilibrado. O que posso dizer é que com dois meses de lançado o jogo já está no quarto patch, e está para sair o 1.05. Se não estiver razoavelmente equilibrado, isso demonstra pelo menos que a EA está trabalhando nisso. E patches regulares serão necessários de qualquer modo, não só pelos bugs mas porque é quase impossivel balancear um jogo desses em tão pouco tempo. Em todas as facções pude perceber uma necessidade alta de microgerenciamento. Não chega a ser um Warcraft 3, mas isso vai depender também de como as táticas irão se desenvolver na comunidade. Mas acredito que, como sempre, os jogadores mais competitivos tenderão a decorar todos os atalhos, usar todas as ordens de movimento, e criar grupos intensivamente. Isso claro que aumenta a quantidade de ações a serem executadas.

Antes de tirar as conclusões finais sobre o C&C 3 Tiberium Wars, e justificar porque o achei tão bom, é necessária uma explicação. Como falei na primeira parte, faz 10 anos que conheci as emoções únicas dos jogos de estratégia em tempo real (ou Real Time Strategy - RTS). No início, por volta de 1997, foi o "Age of Empires I", e toda a série "Age", até chegar ao Age 3, e sua expansão "The Warchiefs", passando por cada lançamento do "Age of Empires II" e "Mythology". Ao mesmo tempo, horas a fio lutando no Warcraft 3 e sua expansão Frozen Throne. E breves passagens pelo pelo "Rise of Nations" e pelo "Warhammer 40.000: Dawn of War". Mais recentemente joguei "Battle for Middle Earth II" e expansão "Rise of the Witch King". Um bom curriculo de "RTS gamer", eu acho, se deixarmos de lado o grau habilidade em cada um deles  ... :-)

Todos estes jogos foram divertidos de jogar. No entanto fui desenvolvendo uma certa implicância com alguns deles. Alguns desses reconheço que eram muito bons ou até excelentes, e por isso usei a palavra "implicância", que é uma opinião sem fundamento mais racional. E qual o motivo dela? Vamos a um exemplo clássico: reconheço que o Warcraft III e sua expansão é um dos melhores jogos na modalidade RTS já feitos em todos os tempos. Mas francamente, duas coisas me incomodam nele. Uma são as decisões de projeto que o direcionam o jogo para um lado meio RPG, focando muito nos níveis dos heróis e ativação de sua habilidades. E a limitação de tamanho de tropas, que direciona o jogo mais para o nível tático que o estratégico, exigindo um "microgerenciamento" alucinado para começar a ficar competitivo. Muitos gostam... por isso não considero isso sequer um defeito. E a outra, e isso é puro gosto pessoal mesmo, é sobre a ambientação e os cenários, o visual carnavalesco dos personagens, as piadas e esquisitices, que acabaram me enjoando. Cansei de clicar em unidades e ouvir as mesmas gracinhas. Cansei das roupas coloridas extravagantes. De novo, nada disso me impediu de gastar centenas (ou seriam milhares?) de horas na frente do Warcraft 3, mas o fato é que hoje em dia quase não o jogo mais. E também não me impediu de ser imparcial e reconhecer a qualidade do jogo. O mesmo aconteceu com a série "Age", que acabou me cansando em parte pelos mesmos motivos, em parte por outros.

Essa explicação é importante porque, ao julgar o C&C3, estarei inevitavelmente me baseando na minha experiência anterior. Mas ainda assim, espero que, no conjunto, este relato seja tão imparcial quanto possível. Então vamos em frente. No quesito projeto visual, o C&C3 como um todo é excelente. A começar pelo bom gosto nas telas dos menus (eu odiei por exemplo as telas de menus do Age III). Continuando, o bom gosto geral no desenho de unidades e mapas. As respostas sonoras de unidades são discretas e por isso não cansativas. Nada de piadinhas ou frases bobas repetidas à exaustão. Agora, tenho que reconhecer que só saberei com certeza que não enjoarei do C&C3 daqui a alguns meses... ok, mas de fato, procurei as causas do que me incomodava em alguns dos jogos citados antes, e não achei. É no mínimo um ótimo sinal. O outro motivo para se deter tanto nessa questão da parte visual e do universo dos jogos é chamar atenção para um fator que talvez faça cada vez mais diferença, a partir de agora, no ato da compra de um título. É que, com tantos jogos bons, engines excelentes, e regras que se pensar bem, são aproximadamente as mesmas, com algumas variações, será este universo conceitual, que "veste" a engine do jogo, que poderá ser determinante se alguém se identifica ou não com um RTS, se vai querer comprar ou não, e mais importante ainda, se vai passar muitas horas na frente daquele jogo. Eu recomendo pensar nisto antes de investir dinheiro e tempo.

Para efeito de análise vamos dividir um RTS em duas partes. Uma é o jogo em si, a qualidade da engine, da IA, dos gráficos 3D, da movimentação das unidades, as regras do jogo, o balanceamento. A outra é algo que poderia ser chamado de "conteúdo", é o que vai em cima de tudo isso. A história da campanha, os filmes entre as missões, os cenários, os desenhos das unidades, desenhos das telas, etc. Por melhor que seja um jogo, se a produção do conteúdo é mal feita, o resultado final é prejudicado. Mas nem só de gosto pessoal e de cenários bonitos vive um jogo. Já elogiei o conteúdo do C&C3, que cumpre seu papel de não afastar o jogador. Então vamos ao jogo propriamente dito, aos pontos mais concretos do C&C3, com base no que vimos nas partes I e II desta análise:

1- Movimentação: Muito boa. Os elementos de jogo fluem e as unidades fazem o que se espera delas. O jogo usa o mesmo engine do "Battle for Middle Earth II", o SAGE Engine ( ou Strategy Action Game Engine, ver em http://en.wikipedia.org/wiki/SAGE_engine ), mas em sua última versão, já bastante aperfeiçoada.

2- Gráficos: Muito bons. Não apenas a qualidade dos efeitos, mas pelo conceito visual empregado. Neste momento é difícil superar a qualidade gráfica dos jogos existentes, algo que o directX 10 está prometendo. Na modalidade RTS, não tenho muita espectativa quanto a isso, pois o número de detalhes que se pode perceber é limitado pela distância do modo de visão empregado nestes jogos (ou seja, de longe). E muitos detalhes podem até gerar dificuldades de visualização, se forem mal empregados. Não é porque um recurso existe, que se deve a qualquer custo enfiá-lo num jogo, só pra colocar na propaganda que dá suporte a isso ou aquilo. Para mim um exemplo desse exagero é o próprio Age III. Para mim, colocando as luzes e sombras e demais efeitos no máximo, no Age III, até prejudica a visualização. Apesar de ser feito também para o Vista, o C&C3 requer directX 9c. Para mim podia até ser 9b, que isso não seria decisivo.

3- Interface: intuitiva e de fácil aprendizado. Facilidade de construção das bases e da economia. Agilidade na evolução tecnológica de cada facção, uma tendência atual que eu aprovo.

4- Multiplayer: rápido e sem problemas de conexão. Testei jogar atrás de roteador, com NAT, sem problemas. Não precisei criar regras de port fowarding. (Mas não consegui baixar a atualização pelo jogo. Nem pelo site oficial ... só fui conseguir em www.3dgamers.com). Não apenas o jogo flui rápido, como também não demora para conseguir um oponente online.

5- IA: Ela vem com várias personalidades, ou seja, simulando estratégias que poderiam ser adotadas. Ataque apressado ou mais lento e esmagador. Não costumo dar muita importância à IA de um RTS, pois geralente me interesso mais pelo jogo multiplayer. Li outros artigos na internet elogiando muito. Achei que cumpre o seu papel bem.

6- Jogabilidade final: Excelente. Não há dúvida que o C&C3 vai proporcionar horas e mais horas de diversão a um fan de RTS.

A lamentar, apenas o fato de se obrigar a colocação do DVD no drive para jogar, algo que foi abolido em alguns jogos, como o Dawn of War.

Enfim, travei contato com o jogo a pouco mais de dois meses, e não tenho como dizer se, como disse no início desta série, o C&C3 poderá ser meu "RTS principal". Em geral eu me dou ao direito de instalar e jogar qualquer RTS, e a qualquer momento, sem a fidelidade cega que eu vejo em algumas pessoas. Mas a verdade é que um jogo desses tem tantos detalhes a serem aprendidos, principalmente para obter alguma competitividade na comunidade online, que acaba não havendo tempo para aprender todos os jogos à disposição, nem mesmo todos os que se gosta. Mesmo com um jogo só já falta tempo. Por isso sempre elejo um para ser o " "RTS principal", e os outros eu jogo sozinho, por brincadeira ou nostalgia. Espero finalmente ter encontrado um campo de batalha onde possa ficar mais algumas centenas (ou seriam milhares? :-) ) de horas. Como avaliação final, de 0 a 10, com certeza mais de 9. E agora é esperar que a EA mantenha um bom nível de suporte, incluindo patches de balanceamento regulares e eliminação de trapaças.

quarta-feira, 30 de maio de 2007

O DirectX 10 já está valendo a pena?

Estamos a mais de 5 meses com o Windows Vista disponível para venda, e temos hardware compatível com o seu DirectX 10, a GeForce 8800. Ambos representam um custo alto para o usuário, ainda mais se pensar que não se resumem apenas à licença do Windows Vista e do preço da placa de vídeo, mas provavelmente a um upgrade geral para deixar o hardware equilibrado com esses dois. Mas  qual o benefício hoje de fazer este investimento, do ponto de vista de quem quer o DirectX 10 para melhorar a experiência visual?

O setor de software está se atrasando nisso. Foram feitas algumas promessas, mas nenhum título para DirectX 10 tinha sido ainda lançado. Até agora. Lost Planet é o primeiro jogo a fazer uso desta tecnologia. O site Gamespot fez uma comparação do jogo nos modos DirectX 9 e 10. Os resultados completos podem ser lidos aqui:

http://www.gamespot.com/features/6171326/index.html?tag=nl.e579

As conclusões: pouca diferença. Tirando efeitos de sombras melhores no DirectX 10, em parte porque o jogo nesta versão permite colocar estes efeitos em "high", ao passo que na versão 9 deixa no máximo atingir a configuração "medium". Neste site acima é possível comparar as fotos (passe o mouse e espere carregar) e tem um link para um filme com as duas versões lado a lado. Mas o intessante ainda é ver nos comparativos de performance que a versão para DirectX 10 roda sensivelmente mais lento que a versão 9 (tudo para o mesmo hardware) . Repare também, em cada foto, que o FPS indicado para DirectX 10 é menor que a do DirectX 9. Em outras palavras, gaste uma grana preta, consiga gráficos ligeiramente melhores (julgue você mesmo), mas fique com performance pior.

A resposta racional à pergunta do título é não. Hoje em dia o gamer fica melhor com Windows XP e DirectX 9, tanto em termos de performance quanto de compatibilidade. Vamos continuar observando pra ver quando isso muda.

quarta-feira, 23 de maio de 2007

Microgeladeira USB

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Aos viciados em bebidas cafeinadas e aos funcionários que mal tem tempo de se levantar da frente do PC, ou seja, para quase todos os trabalhadores de TI, mais uma "utilíssima" :-)  engenhoca para ligar na entrada USB. Uma micro-geladeira com espaço exato para uma latinha de refrigerante. Pelas especificações, o produto abaixa a temperatura a 8,5 graus em 5 minutos e esta custando US$ 33,00. E coca-cola quente, nunca mais.Features:

- Cools a beverage from 5V USB Power

- Stylized as a mini fridge

- Holds one can

- Internal LED light

- USB powered No batteries required

- Plug and play

- Temperature decreases to 8.5 degrees after 5 mins

- Dimension: 19.4x9x9cm Weight: 362g

Quem se interessar, leia mais aqui:

http://usb.brando.com.hk/prod_detail.php?prod_id=00286

segunda-feira, 21 de maio de 2007

"The Asian Dynasties": Mais um pacote de expansão para o Age of Empires III

Anunciado art_right_ad.jpgmais um pacote de expansão para o Age of Empires III. Agora com tema baseado nos impérios asiáticos. O futuro pacote já tem até título: "Age of Empires III: The Asian Dynasties". Uma nova expansão para o Age 3 que quebra tradições da ES (Ensemble Studios), a desenvolvedora da Microsoft responsável pela franquia Age:

1) É o primeiro título da ES a ter DUAS expansões (ou melhor,  mais de uma expansão, pois sabe-se lá se virão outras, no estilo The Sims). Todos os 3 títulos principais anteriores teve um título de expansão correspondente.

2) É o primeiro título da ES desenvolvido por OUTRA empresa. Isso mesmo, e pela Big Huge Games, que faz a série Rise of Nations/Rise of Legends. A Big Huge Games também é da Microsoft, e parece que essa última quer concentrar esforços em uma única empresa, ou talvez evitar o "canibalismo" interno. Só o futuro dirá se vai dar certo. Seja como for, nada tenho contra a BHG, e inclusive achei o Rise of Legends bem bonitinho.
O que não é novidade é a dúvida geral antes de cada uma destas expansões da ES. Pois se o tema é o Oriente, quais exatamente  serão as civilizações? Mongóis? Indianos? Japoneses? Coreanos? Chineses? Façam as apostas... Sejam quais forem as escolhidas, com certeza deixarão uma importante de fora, como sempre :-) . Outro detalhe importante: a expansão do Oriente promete ser compatível com o Windows Vista, coisa que a anterior, "The Warchiefs", não é, mesmo tendo sido lançada no fim de 2006, ou seja, às vésperas do lançamento do lançamento do Vista! O Lançamento do Asian Dynasties está previsto para o outono deste ano, (lá no hemisfério norte, claro).

Mais info no site da ES:
http://www.agecommunity.com/

E entrevista com o CEO da Big Hume Games sobre o Asian Dynasties Aqui.

terça-feira, 8 de maio de 2007

Análise: Command & Conquer 3: Tiberium Wars - Parte II: Explorando o jogo

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Na parte anterior < http://gaetati.wordpress.com/2007/04/14/analise-command-conquer-3-tiberium-wars-parte-i-primeiras-impressoes/> falei sobre as impressões iniciais sobre o C&C3: Tiberium Wars. Agora vamos explorar um pouco mais o jogo, comparando sempre que possível com outras opções no mercado de RTS. Antes de falar dos aspectos mais técnicos de jogo, e para os recém chegados não se sentirem muito por fora, uma breve explicação sobre o enredo do C&C3. Mas afinal, quem é este tal de Kane? (o careca da foto aí em cima). O que é este tal de Tiberium? Qual a origem do conflito? Para quem perdeu os últimos capítulos desta novela, farei um relatório do que sabemos até agora.

O jogo retoma as duas facções já conhecidas, GDI e NOD, a apesenta uma nova, a SCRIN, de origem alienígena. A GDI (Global Defense Initiative) é claramente inspirada no bloco ocidental do mundo, organizado, democrático, baseado em tecnologia. A irmandade NOD se assemelha mais a terroristas, idealistas fanáticos. São possuidores de algumas tecnologias baseadas no Tiberium, e de outras já obsoletas do terceiro mundo, bem como de exércitos mal treinados mas em geral mais baratos. Os SCRINS, como são alienígenas, não se baseiam em nada que se conheça (será? :-) ). O enredo do jogo é o seguinte: em algum momento no futuro a Terra é contaminada por um cristal radioativo chamado Tiberium, que se espalha pelo planeta causando um desastre ecológico. O mundo fica dividido em três áreas: a vermelha, onde a concentração de Tiberium é tanta que fica impossível sobreviver, a amarela, área intermediária onde não é seguro, e a azul, sob proteção total da GDI. Apesar de tóxico, o Tiberium se torna também um recurso para produção econômica. Em meio a este caos, um grupo acredita numa profecia que liga o lider Kane ao Tiberium e estes ao próximo passo na evolução da humanidade - a irmandade NOD. As duas facções passam então a lutar pelo controle do Tiberium, isso até chegarem os alienígenas SCRIN para se juntar à festa. Faz sentido, mas não muito, como convém a um bom enredo de jogo que ainda vai ter que durar mais alguns capítulos.

Bom, quem se identificou com a irmandade NOD, ou virou fan do Kane, pode até comprar uma camiseta ou uma caneca no site oficial do jogo. Mas agora vamos falar de RTS. Normalmente eu abordo um novo jogo RTS em quatro etapas: 1) faço tutorial, 2) faço a campanha, 3) algum treino no skirmish (partidas padronizadas contra o PC), e 4) jogo online. Falei da fase (1) no primeiro artigo desta série, então vamos à campanha. Nem todo jogador tem paciência para fazer campanha de RTS. Mas estão deixando de lado um conteúdo bem interessante, na minha opinião. Não apenas por perder a oportunidade de aprender mais sobre o jogo, como também pela diversão que é resolver as situações criadas. A campanha do C&C3 é muito bem elaborada. O nível de dificuldade segue o padrão do Battle for Middle Earth 2, com seus altos e baixos. Ou seja, missões fáceis com alguns problemas pontuais quase insolúveis para o iniciante. As missões do C&C 3 podem ser feitas em 3 níveis de dificuldade, easy, medium e hard, e na vitória em cada uma se ganha medalhas de bronze, prata e ouro, em ordem de dificuldade. Pode-se voltar a qualquer momento para refazer as missões em nível maior e atualizar as medalhas no mapa. As missões se dividem em cenários, que vão sendo liberados com o progresso no jogo. E entre as missões, os já familiares vídeos deste tipo de jogo. Só que no C&C3 eles são filmados com atores reais. Não são atores conhecidos com vários oscars no curriculo, mas na minha opinião são convincentes. Achei a quantidade de vídeo as vezes até excessiva. Mas não chega a incomodar. Não há legendas nestes momentos, portanto sem compreensão oral de inglês o jogador vai ficar tentando adivinhar. O resto do jogo também é em inglês, mas com legendas, bastando compreensão escrita.

Comecei pela campanha da GDI. As missões são relativamente fáceis até o Ato III, na Croacia. Esta vai requerer um esquema tático bem formulado, com base na análise do mapa, e um conhecimento melhor do jogo. Não questiono nem tanto a dificuldade desta missão, mas sim o salto entre esta dificuldade e das anteriores ... Esta missão da Croacia (missão I do Ato III), possui vários objetivos em sequência, sendo o primeiro sobreviver até a chegada de reforço. Já não é fácil, com ataques constantes pelos quatro lados e o malabarismo forçado de ativar e desativar as torres, já que a eletricidade não permite todas ao mesmo tempo. Quando a contagem regressiva da chegada termina dá até um certo alívio, mas o pior está por vir. Mais um objetivo, agora liberar a passagem dos reforços. Isto enquanto continuam os ataques na base principal, ou seja, aumenta o malabarismo. Os recursos das duas reservas de Tiberium próximas a base eventualmente acabam num momento ruim (veja a seguir como elas se regeneram). Uma vez liberada a passagem, é preciso trazer o MVC para a base, expandi-lo, e voltar a produzir unidades e desenvolver as tecnologias. A seguir é pedido que se destruam as bases inimigas. A base do sudeste é a mais dificil de alcançar, ainda mais se deixar ela se armar até os dentes. Mais uma pedreira. Resumindo, pra terminar esta missão foram meia dúzia de tentativas, e na última vez fui salvando a cada objetivo...

No momento estou a duas missoões depois desta. Não vou terminar a campanha GDI para fazer esta análise, o que pelo visto demoraria demais, e nem começar a campanha NOD. Ficam para depois, com calma. A campanha GDI possui 16 missões (pesquisei na net). Logo, estou um pouco depois da metade... A julgar pelo tempo gasto até agora (umas 6 horas), 10 horas devem ser suficientes para qualquer um terminar esta campanha, mesmo levando em conta que o grau de dificuldade deve aumentar. Se a campanha NOD for mais ou menos deste tamanho, podemos supor que temos pelo menos umas 20 horas de diversão no C&C3 só em campanhas... Além disto, ao se terminar as campanhas GDI e NOD, li que uma campanha SCRIN é desbloqueada. Essa quantidade de horas ainda aumenta se considerarmos que um jogador pode fazer uma missão no easy, e depois voltar a ela para fazer no hard pra ganhar medalha de ouro, etc... Concluindo, quem gosta de singleplayer não tem do que reclamar.

Ao invéz de terminar todas as campanhas neste momento, preferi jogar algumas partidas skirmish, comandando as outras duas facções, ainda mais porque não é meu objetivo neste momento produzir um "walkthrough" da campanha. Para isto, inclusive, recomendo o site www.gamespot.com, que possui um guia online do jogo com walkthrough. O modo skirmish também lembra muito o BFME2. Senti falta de um nível REALMENTE fácil, pois mesmo o EASY dá trabalho. No Age III por exemplo existe o nível SANDBOX (caixa de areia), onde o PC quase não ataca. A utilidade disto, a meu ver, é permitir ao usuário treinar todos os comandos despreocupadamente, criar todas as unidades, fazer a árvore de tecnologias inteira, enfim, explorar o jogo. Para obter algo próximo a isso, recomendo o uso do handcap, ou seja, easy+handcap. Em outras palavras, escolha easy e coloque o handcap do inimigo em -95%, e ele estará tão enfraquecido que vc poderá quase ignorá-lo (quase, pois ainda assim ele ataca).

Vejamos agora algumas informações sobre outros elementos de um RTS, a economia, as construções e as unidades. A economia é simples, comparada a jogos como os da série Age of Empires ou ao Rise of Nations. Um recurso, o Tiberium, é coletado por um veículo específica (harvester), que precisa ser protegida no seu caminho de ida e vinda para coletar e descarregar na refinaria (mas não deixe as unidades humanas em cima do tiberium, pois é tóxico e causa danos a elas). Existem duas variedades de Tiberium, o verde e o azul, sendo que o azul é mais valioso. Usinas de força geram eletricidade para manter o funcionamento das demais construções. E só. O tiberium é limitado no mapa. As reservas se esgotam, mas depois se regeneram lentamente.

Os prédios são construídos de uma forma levemente diferente dos outros RTS. Ele é preparado antes de ser posicionado no local. Como dito na parte I deste artigo, os prédios precisam ser colocados dentro dos perímetros da base. As unidades podem ser produzidas em número ilimitado, ou melhor, em número limitado pela quantidade de recursos. Produzí-las exige pouco gerenciamento, pois pode-se ir pedindo mesmo sem possuir os recursos, que a produção suspende se ele acabar, mas recomeça depois quando ele aumenta. É quase uma fila automática, mas normalmente pedir número grande de algumas unidades sem pensar leva a não fazer outras que serão necessárias, o que pode ser fatal. A fila de unidades não é unoca, e sim por prédio, como é de esperar.

Tanto a produção de prédios como de unidades é bem rápida, o que contribui para a velocidade global de uma partida. Em poucos minutos pode-se já estar atacando. As poucas partidas que joguei online foram bem rápidas, em torno de 10 minutos. Mais um paraíso para rushers? Um RTS ideal para mim é o que permite a escolha da estratégia global de ataque, que é basicamente uma das 3: ataque rápido, com pouco tempo de jogo, ataque mediano, ou turtle, tentando ao mesmo tempo preparar um ataque e se desenvolver, ou jogo defensivo para formar um grande exército. O ideal seria permitir um destes 3 com possibilidade equivalente de sucesso. Mas O C&C3 parece que tende ao ataque rápido. Quando percebi que poderia criar exércitos imensos eu me animei, imaginando finalmente me libertar do mero controle de tropas dos jogos limitados a poucas unidades, como o Warcraft III, e partir para um combate mais estratégico. Mas depois que vi a velocidade com que o pessoal está atacando no C&C3, concluo que dificilmente estarei vivo se ficar na minha base colecionando exércitos e construindo defesas. De qualquer modo, RTS com partidas de curta duração é uma tendência absoluta hoje em dia. Há quem prefira os jogos que duram horas. Para estes existem hoje poucos títulos novos, nenhum que eu tenha jogado, na verdade. No meu caso, eu gostava dos jogos longos. Mas tive que admitir que os curtos são mais convenientes no ritmo de vida que se leva hoje em dia, e mais adequados a campeonatos.

E por falar em campeonatos, na parte I eu havia noticiado que o C&C3 ia ser uma das modalidades do World Cyber Games 2007. E é verdade. Só que estão dizendo agora em alguns forums que não vai haver classificatórias nacionais de C&C3. Ou seja, não tem como ir para as finais mundiais, mesmo sendo top. Lamentável. Só resta torcer para colocarem no WCG 2008, e até lá ir parcicipando de outros torneios.

Na próxima e última parte deste artigo, as impressões que eu tive dos jogos com as três facções, algumas informações sobre a economia e administração da base, e as conclusões finais e o veredito desta coluna. Não deixe de ler também a parte I < http://gaetati.wordpress.com/2007/04/14/analise-command-conquer-3-tiberium-wars-parte-i-primeiras-impressoes/>.

quinta-feira, 3 de maio de 2007

OneCare: Microsoft finalmente começa a jogar pesado em segurança para o usuário final

Demorou, mas a Microsoft finalmente entrou no filão dos antivirus e proteção para PC. Disponível desde Janeiro deste ano, o OneCare é uma ferramenta integrada de anti-virus, anti-spyware, anti-phishing, firewall, otimização de performance e backup. O produto também faz parte a estratégia Live, que aparentemente busca um novo modelo de cobrança pelo software ou seja, um serviço online por assinatura anual, de US$ 49,95. Na realidade, mais ou menos nova. A Symantec já faz mais ou menos a mesma coisa com a suite Norton Internet Security, que tem atualizações limitadas por um ano. A diferença maior é a ênfase de vendas, que no caso da Microsoft é por download na Web, enquanto a Symantec continua investindo naquelas caixas amarelas imensas e quase vazias. No site da Microsoft o OneCare é sempre classificado como "serviço". E o preço de aproximadamente 49,95 dólares, ou pela cotação de hoje, aproximadamente R$ 100,00, também é equivalente ao dos produtos da Symantec e outros. Quer dizer, estão concorrendo diretamente. Que se cuidem, pois a Microsoft não entra em nada para brincar.

E a guerra neste caso talvez não seja difícil. O Norton Antivirus na minha opinião tem sérios problemas, entre eles ser "pesado" demais, gerando um overhead imenso no PC. Em outras palavras, lentidão. Atualmente venho usando o antivírus AVG, que é free na sua versão mais básica, e bem mais leve que o produto da Symantec, embora tenha a fama de ter índice de detecção menor. Resolvi então arriscar o OneCare. Existe um período de avaliação gratuita de 90 dias. Acabo de baixar e instalar o produto (ok, serviço) e ele está me pedindo um reboot para finalizar a instalação... depois, se achar algo relevante, eu posto aqui minhas impressões.

Para quem quiser tentar, segue a home page do OneCare:

http://onecare.live.com/standard/en-us/default.htm

terça-feira, 1 de maio de 2007

Dell já está vendendo memórias não-voláteis para substituir HD de notebooks



A Dell já está vendendo um módulo de 32 Gb que provê uma solução de armazenamento ideal para notebooks. O módulo usa memória não volátil, sem partes móveis, ao invés de discos rodando e cabeças de gravação deslizando sobre eles. Isto resulta em um sistema confiável (mais imune a movimentos bruscos), mais rápido, e com menor consumo de energia. A desvantagem é que por enquanto não tem a mesma capacidade dos HDs, além do preço relativamente alto. O disco vem com uma interface PATA, mas existe um adaptador para permitir ligação com interfaces SATA. O produto por enquanto só está homologado para sistemas Dell. Mas não vejo muitas dificuldades para que logo se espalhe por outros fabricantes. Estou já há alguns anos aguardando a tão sonhada substituição completa dos HDs em PCs, principalmente nos notebooks. O HD é a peça menos confiável e mais inconveniente de uma máquina (sem falar no drive ótimo, mas esta já é outra novela). Agora parece que vai!

Alguns dados: Capacidade: 32 Gb; Form Factor: 1.8″; Preço (vendido separadamente): US$ 549,00; Interfaces PATA e SATA (com adaptador).

Página do produto:

http://accessories.us.dell.com/sna/productdetail.aspx?c=us&l=en&s=bsd&cs=04&sku=341-4872

sábado, 28 de abril de 2007

Presidente do Equador defende o uso de software livre no YouTube

rafael-correa.jpg

Em um vídeo de aproximadamente um minuto e meio no YouTube, o presidente do Equador, Rafael Correa Delgado, defende o uso do software livre nos países latino-americanos, para uso público e privado:

http://www.youtube.com/watch?v=59PyU_7iqaU

Segundo ele, a adoção do free software poderá tornar a América Latina uma produtora de tecnologia, e não apenas uma consumidora, por não depender de "forças externas" à região. Rafael declara que o software livre é uma política de seu governo. Isto nos lembra o próprio governo brasileiro a alguns anos atrás, com uma iniciativa similar, aparentemente bem intencionada, mas que por falta planejamento mais concreto acabou se esvaziando. Fico torcendo para que os equatorianos sejam mais determinados.E aproveitando a sua estada no YouTube, um pequeno vídeo, ainda sobre o tema do software livre, com Richard Stallman defendendo o compartilhamento de código:

http://www.youtube.com/watch?v=JYEj_6XUSR4&NR=1

Então, vamos "Todos a utilizar software libre!"

sexta-feira, 27 de abril de 2007

WEEE Man: O que poderia ser feito com o lixo eletrônico de uma vida?

weee-man.jpg

Já pensou na quantidade de lixo eletrônico que você já produziu e produzirá ao longo de toda a sua vida? Quantos PCs foram comprados e descartados? Quantas TVs, impressoras, e todo o resto? Boa parte destes equipamentos são inutilizados muito antes do fim da sua vida útil, por já existirem modelos mais sofisticados. Alguns deles talvez não sejam aceitos nem de graça, e irão para o lixo mesmo. Quando joguei meu IBM-PC XT fora, que por sinal ainda funcionava, não creio que alguma escola carente pudesse fazer algum uso dele. MS-DOS? O que é MS-DOS? Que instituição ou pessoa vai querer um 386 que só roda Windows 3.11?

A RSA (Royal Society for the encouragement of Arts, Manufactures & Commerce), uma organização britânica sem fins lucrativos ( http://www.rsa.org.uk/ ) achou uma forma criativa de demonstrar o impacto do consumo destes equipamentos ao longo de uma vida, o e-waste. Um de seus projetos é o WEEE Man (waste electrical and electronic equipment -WEEE), que representa uma figura robótica, de 3.3 toneladas e 7 metros, construída apenas com o lixo eletrônico a ser descartado por um cidadão britânico médio ao longo de toda a sua vida. E que provavelmente é equivalente a de um brasileiro de classe média-alta típico. Veja mais fatos em:

http://www.weeeman.org/html/impact/facts.html

É interessante que nas contas para esse lixão estão 8 CPUs... eu já "gastei" muito mais que isso ... ok, mas compensei economizando em outros itens... :-) ... A solução para este problema poderia ser simplesmente parar de consumir estes produtos. Tudo bem, se o resto do mundo parar eu paro também ... Outra, menos radical, poderia ser pensar em meios mais apropriados de descartar e reciclar estas peças, bem como dar preferência a equipamentos produzidos com menos teor de metais pesados tóxicos, como chumbo, cádmio e mercúrio. Já existem componentes para PCs com algum logotipo "verde", indicando estarem livres de metais mais tóxicos, ou que gastem menos energia. Pense em tudo isso no momento do seu próximo upgrade... :-) O site

http://www.weeeman.org/

inclui também uma ferramenta para calcular o seu impacto pessoal.

quinta-feira, 26 de abril de 2007

Exército americano está avaliando WiMax para uso militar

Um centro de pesquisa e desenvolvimento do exército dos EUA ( Communications Electronics Research & Development Engineering Center - CERDEC) vai passar alguns meses avaliando o protocolo Mobile WiMax (ou IEEE 802.16e) para um possível uso militar. O centro estará testando a performance desta tecnologia em ambientes de combate, tanto em estações fixas como móveis. A Samsung deverá estar fornecendo os equipamentos para os testes.

A tecnologia WiMax (Worldwide Interoperability for Microwave Access ) especifica redes sem fio para longas distâncias, de mais de 100 Km, ao contrário do conhecido Wi-Fi, já comum na maioria dos notebooks atuais, que é voltado para curtas distâncias, ou seja, redes locais sem fio, na faixa de dezenas de metros. A taxa de transmissão do WiMax pode chegar a 70 Mbps, o que a torna opção para banda larga metropolitana. Além disso, na versão "mobile", poderá funcionar também com as estações em movimento, o que parece ser uma das características que interessam aos militares, para postos avançados ou missões de reconhecimento.

segunda-feira, 23 de abril de 2007

TAM é mais uma empresa brasileira no Second Life

tam-airplane.jpgMais uma empresa investindo no mundo virtual. Agora é a TAM, que também  operará vôos virtuais para as ilhas Milão, Paris, Inglaterra e Nova York (ilhas do Second Life com esses nomes). A  empresa manterá também um lounge virtual, onde poderão ocorrer festas e outros eventos. E no mundo virtual serão mantidos também  funcionários da empresa para tirar dúvidas sobre os vôos reais.

A TAM deve estar lutando para ser a primeira em alguma coisa, depois da arrancada extraordinária da concorrente Gol nos últimos anos. Resta saber se os overbookings e o caos aéreo vão se reproduzir no mundo virtual também, ou se pelo menos virtualmente este problema será resolvido. Seja como for, no second life a falta dos aviões não seria tão grave, bastando “apelar” e voar por conta própria… (ou melhor,  pra que aviões num mundo onde se pode voar sozinho?). Mas o melhor mesmo seria ver a empresa investindo menos em marketing virtual e mais para resolver a sua parcela nos problemas  que o setor transporte aéreo vem passando … -)

quinta-feira, 19 de abril de 2007

HD externo de 1 Tb da Simpletech

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A poucas semanas registramos  no site TechnewsBR (www.technewsBR.com) a quebra da barreira de 1 Tb para HDs comuns de PC.  Agora podemos anunciar mais um produto a passar por ela, desta vez um HD externo USB. Fabricado pela SimpleTech, o SimpleDrive External possui interface USB 2.0, botão de backup e design  de grife (estudios Pininfarina, responsáveis por diversos carros esporte, como a Ferrari).

Para ambientes domésticos, os HDs externos são uma opção bem prática de backup. No meu caso não vejo outra viável, pois DVDs/CDs são pequenos  demais e pouco práticos, além de lentos, e as outras opções também ou são pequenas demais (pendrives, por ex.), ou são caras demais (fitas DLT, por ex.). Em geral compro cases e coloco HDs normais de desktop. Já os mais abastados podem se dar ao luxo de comprar esses com design italiano aerodinâmico... :-)

Confira abaixo mais algumas especificações do simpleDrive:

Slim, compact & stylish (designed by Pininfarina)
Hi-Speed USB 2.0
One-Click™ backup button
Built-in capacity meter
Plug n' Play and Hot-Swappable
Free and unlimited technical support

Fotos:
http://www.myfabrik.com/presskit/public/media/6FAD9172B5C2D258#layerTop
(O modelo de 1 Tb é o cinza metálico).
Press-Release:
http://www.simpletech.com/company/news/3.php

segunda-feira, 16 de abril de 2007

Placas mãe da XFX para Intel

xfx-nforce-680i-sli-intel.jpg

A XFX, tradicional fabricante de placas de vídeo, é mais um concorrente no seleto mercado de placas top de linha. Baseada no chipset 680i SLI, da nVidia, para processadores Intel socket LGA 775, a nova placa mãe da XFX é voltada para máquinas de alto desempenho e jogos. Veja na foto, o tradicional verniz preto, utilizado para caracterizar este segmento de mercado. O chipset SLI permite escalabilidade da performance gráfica, permitindo combinar multiplas placas de vídeo. Esta placa da XFX possui dois slots PCI-E 16X.Algumas especificações:

Chipset:
NVIDIA nForce 680i SLI MCP Chipset
Supported CPUs:
Intel Core 2 Extreme (dual and quad core), Core 2 Duo, Core 2 Quad, Celeron D, Pentium 4, Pentium 4, Pentium D 9XX, Pentium D 8XX


Front Side Bus:
1333 MHz with supporting CPU
System Memory:
Dual Channel DDR2 533/667/800


Audio:
8-Channel High Definition Audio
RAID:
0,1,0+1,5


SATA/PATA Drives:
6/2
Mais informações no site da empresa:http://xfxforce.com/web/home.jspa?set_locale=pt_BR

sábado, 14 de abril de 2007

Análise: Command & Conquer 3: Tiberium Wars - Parte I : Primeiras impressões

cc3_wallpaper9_preview.jpg

Depois de jogar estratégia em tempo real (RTS-Real time strategy) por mais de 10 anos, vinha me sentindo um tanto órfão de um jogo de estratégia ao qual me dedicar. Mas como? Existem dezenas de títulos a venda, vários lançamentos recentes, e alguns deles ótimos. Concordo. No entanto, por questões de gosto pessoal, impliquei com alguns deles. E outros que eu gosto, não se tornaram populares o bastante para gerar uma massa de oponentes considerável na Internet, já que o meu objetivo final é o modo multiplayer online. Outros jogos que eu gosto não foram lançados no Brasil, como as últimas duas expansões do "Dawn of War" e o "Company of Heroes". Pois bem, o recente lançamento do Command & Conquer 3: Tiberium Wars (28 de março de 2007), é mais uma esperança de encontrar o próximo jogo que poderá me acompanhar por alguns anos como "RTS principal", ou seja, aquele RTS que eu tento aprender mais, e talvez me aventurar no modo online.

A série C&C é antiga, mas entretido que estava com outros tantos RTS muito bons, não tinha tido até agora a oportunidade de conhecê-la. É desenvolvida pela EA (Eletronic Arts), a mesma que fez "Battle for Middle Earth II" (BFME2) e sua expansão "Rise of the Witch King", dois jogos que considero também de ótima qualidade. Quem conhece estes dois jogos, vai notar algumas semelhanças, embora todos digam que a franquia C&C tem uma identidade própria. Talvez o conhecimento do C&C é que tenha sido utilizado na produção do BFME2. Mas de qualquer modo, é certo que Tiberium Wars cria um universo próprio, que vai sendo detalhado e expandido a cada lançamento.

O jogo é vendido aqui no Brasil em duas versões. A "standard" e a "Kane edition", a versão de colecionador. Kane é um personagem do enredo do jogo, e foi homenageado na versão mais cara. Quem comprou BFME2 já sabe o que esperar da versão de colecionador, pois este jogo foi lançado apenas nesta edição. Um DVD com making of, desenhos artisticos, e outros extras, além de conteúdo adicional no próprio jogo, neste caso mapas. Na minha opinião a edição de colecionador seria recomendada apenas para quem é muito fanático pela franquia C&C, ou tem problemas de excesso de dinheiro. A diferença de preço entre as duas está em torno de 40,00, ou seja, 94,00 ou 135,00. A EA vem fazendo essas versões "de colecionador" para muitos dos seus jogos, como o "Need for Speed Carbon", ou o já citado BFME2. Só que no BFME2 eles devem ter concluído que o mercado para as duas versões era pequeno e colocaram a de colecionador pelo preço da edição normal, em torno de 100,00. Minha opinião: já que a falta de DVD de extras e conteúdo especial não deveria impedir a diversão completa do jogador, mesmo porque a standard também não é barata, eu recomendo ir de standard, nem que seja pra dar um voto para a EA que essas versões de colecionador são uma enrolação.

Voltando ao jogo, a midia de instalação é em DVD, o que é ótimo para facilitar o processo, mas exclui quem não tem drive de DVD. Acho que demoraram até demais a perceber que um drive de DVD está hoje muito barato e popular (aproximadamente o preço do próprio jogo!). A apresentação do material do jogo está no padrão dos demais jogos da EA. A embalagem tem um projeto gráfico simples, mas atraente (eu normalmente guardo todas as caixas de jogos). O manual, embora sempre muito resumido, também é o esperado. E parece que aboliram de vez as caixas de plástico rígidas para o DVD, o que dificulta o manuseio e a conservação da mídia. O processo de instalação também padrão da EA. Quem quiser pode se adiantar e já instalar o patch, que já está na versão 1.04! Para variar, tive problemas para baixar o patch em jogos da EA. O download de dentro do jogo não funcionou. Achei o arquivo na pagina oficial do jogo, mas o download da versão em inglês também dava erro. Acabei arranjando o arquivo no site 3dgamers.com. Muitos jogos da EA apresentam estes tipos de problema. Deveriam olhar com mais cuidado isso. Eu insisti em obter o patch logo para poder testar e avaliar o modo multiplayer, pois para entrar online ele é obrigatório.

Jogo instalado e atualizado, vamos jogar. Estranhei a demora no processo de carregamento inicial. Mas antes vamos aos requisitos MÍNIMOS: 512 Mb de RAM para o XP, 1 Gb de RAM para o Vista (sim, é o primeiro jogo que vejo citar o Vista na caixa). Processador de no mínimo 2 Ghz para o XP e 2.2 para o Vista, placas de video GeForce 4 para cima (ou equivalentes da ATI) para o XP ou Gerforce 6100 para cima para o Vista. É interessante! Os requisitos mínimos para o Vista são todos um pouco maiores, com exceção da memória, que é o dobro, o que comprova o que tenho sustentado nos ultimos tempos, ou seja, que para as máquinas atuais, o Vista vai gerar perda de performance. Em outras palavras: para rodar O MESMO jogo, COM A MESMA qualidade mínima, preciso de uma máquina melhor no Vista. Mas o fato é que ninguém vai querer, por gosto próprio, rodar um jogo desses com os requisitos mínimos. Não recomendo mesmo (a não ser para os fanáticos pela série C&C que não podem mesmo comprar outro PC agora, pois esses ninguém vai conseguir convencer do contrário...). A máquina de testes utilizada nesta análise é um Pentium 4 de 3.0 Ghz, 2 Gb de RAM DDR 400 Dual Channel, video GF 7800GS e discos SATA. Não é nenhuma máquina top para os dias atuais mas está bem acima das especificações mínimas. Por isso estranhei o tempo grande de carregamento inicial.

Felizmente, não observei outras lentidões durante o jogo. Começando pelo tutorial. Que é muito curto. Ou o jogo é muito simples, ou o tutorial só fala mesmo o básico. Mas a campanha geralmente é uma extensão do tutorial, então isso não chega a ser um problema. E tem mais: tutorial longo é chato, pois ao comprar um jogo se está com vontade de começar logo a jogar. A interface é realmente simples e intuitiva, e bem funcional. E isto é dito por um recém chegado na franquia C&C. Os painéis de comandos e minimapa ocupam pouco a tela, deixando mais espaço para a visualização da ação. O jogo adota o modelo mais atual de agrupamento de unidades de infantaria. As edificações são preparadas antes de serem posicionadas. Depois de prontas podem ser colocadas de uma vez só. Mas tal como o Dawn of War, deve ser respeitado um perímetro em volta da base. A economia se baseia em energia e mineração de Tiberium. Neste ponto é apenas um pouco mais complexa que o Dawn of War, já que a mineração requer um transporte coletor. Seja como for, pouca economia, privilegiando o combate.

Terminado o tutorial, sem nenhuma dificuldade, vamos a um jogo 1x1 contra o PC (skirmish). Com oponente IA no modo easy, sem handcap, sou derrotado em poucos minutos... Vamos ao multiplayer, apenas para testar. Quem acabou de perder para um PC no easy não tem a menor chance contra um jogador humano. E perdi mesmo. Mas descobri que a conexão é fácil, mesmo estando conectado atrás de modem DSL configurado roteador e com NAT, sem precisar de nenhuma configuração de redirecionamento de porta. Um problema que eu tinha com o BFME2, que só funcionava em modo bridge e com IP válido. E descobri tambem que é rápido achar partida online, um ponto, que pelo menos para mim, é essencial para um jogo se tornar o meu "RTS principal".

E por agora é interessante lembrar que o C&C3 foi eleito para ser uma das modalidades oficiais do WCG 2007, o que é mais de um motivo para se examinar este jogo mais de perto. Na próxima parte desta análise exploraremos mais de perto o C&C3: Tiberium Wars.

Atualização: já está disponível a segunda parte desta análise:

http://gaetati.wordpress.com/2007/05/08/analise-command-conquer-3-tiberium-wars-parte-ii-explorando-o-jogo/

quarta-feira, 11 de abril de 2007

Análise: Notebook HP Pavillion dv6120BR

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Faz alguns anos que eu me deparo com anúncios de notebooks voltados para entretenimento e para jogos. Sempre me pareceu uma barra forçada pelos fabricantes de notebooks para vender algumas unidades a mais para os usuários domésticos. E porque? Porque atualmente notebook e entretenimento simplesmente não parecem casar bem, não combinam. Por entretenimento hoje em dia pensamos comumente em músicas, videos e jogos. Para músicas seria interessante uma placa de som de alto nível e um bom conjunto de caixas de som, mas isso não faz parte de um notebook, que provavelmente nem virá com as saídas digitais e 5.1 (algumas motherboards top tem saidas 7.1, como a minha MSI K8N-Neo2 Platinum). DVD qualquer PC toca, mas para ver com conforto hoje em dia, se imagina logo uma tela grande. E colocar telas grandes em notebooks (17' ou mais) já foi feito, mas com isso se perde a principal característica de um notebook, a portabilidade. Para mim telas maiores que 15" em notebooks é uma distorção. E por fim, na área dos jogos, um ingrediente fundamental é a placa de vídeo de boa performance. E essas placas atualmente sâo conhecidas por duas coisas alem de gerar frames e polígonos em alta velocidade: consomem muita energia, que poder ser uma parte significativa de toda a energia gasta pelo PC (o motivo daquela ligação direta à fonte que toda placa de alto nível tem), e geral MUITO calor, que é compensado por coolers grandes, coloridos e bem decorados, que podem ocupar o espaço de dois slots de um desktop ... Bom, isso me parece o contrário do que se quer em um notebook, gasto de energia, pois a autonomia da bateria é essencial, e aquecimento, pois não existe espaço onde colocar coolers gigantescos, que por sinal também gastam mais energia.

A nVidia e a AMD (ATI) tem tentado, diga-se de passagem, criar chips para o mercado móvel. A nVidia tem processadores gráficos até para celular, visando o mercado de jogos para esses aparelhos, que para mim é mais supérfluo que os notebooks de entretenimento, mas isso já é outro assunto. O fato que temos esses chipsets para notebooks, mas que não chegam a uma fração dos chipsets de última geração para desktops. Algo normalmente denominado como "de entrada" do mercado de desktops, em notebooks é classificado como tecnologia para jogos... bom, é preciso reconhecer o esforço destas empresas em vencer este dilema, e também que um chip destes é melhor que um video onboard "genérico". E também oferecem uma alternativa a quem quer ou precisa comprar um PC portátil mas gostaria de poder rodar alguns títulos de jogos nas horas vagas, talvez não todos os últimos lançamentos e/ou talvez não com a mesma qualidade de uma placa voltada realmente para este fim. Algum dia isso deve ser resolvido, problemas técnicos sempre tem solução, e estes mesmo chips medíocres de hoje são muito bons comparados com os de um passado recente, o que é um bom indício!

Esses chips deram a chance a alguns fabricantes de produzirem alguns modelos em que se resolve em parte uma das deficiências dos notebook citadas no início, ou seja, falta de processamento gráfico, e vendê-los como máquinas para entretenimento. Existem modelos mais famosos como os da Alienware, com performence mais próxima a de um desktop, e também mais caros, além do tratamento visual. Nunca usei uma máquina dessas, mas parece que a autonomia das baterias é a última prioridade de projeto... Mas tem também os grandes fabricantes para as massas, Dell e HP, de olho no mercado de substituição de desktops nas residências, que é uma tendência mundial. O resultado tem que ser criticado com base nas considerações anteriores, ou seja, não dá pra comparar de forma justa com os desktops, e ninguém deve pensar numa maquina destas, hoje em dia, achando que vai obter o melhor resultado de todos nessas duas categorias: portátil e com capacidade de entretenimento. No máximo se obtém uma média nos dois, que pode ser o que algum comprador quer. Como exemplo vou ilustrar com um modelo à venda atualmente, por um preço razoável e com bons recursos nesse segmento, o hp Pavillion dv6120BR. Este notebook está sendo vendido a R$ 2.790,00 em grandes lojas e pelo site do fabricante, o que posiciona no mercado de notebooks mais baratos. No entanto possui recursos antes só encontrados em máquinas mais caras.

Começando pela parte gráfica, a que mais se falou até aqui. O chipset utilizado é um nVidia 6150 Go. Ele se situa entre os chips de performance média da série Geforce 6000. Sim, já não é um chip atual, estamos já na série 8000, mas tendo em conta o que foi dito antes, e que estamos analisando um notebook, e dos mais baratos, ele oferece a possibilidade de jogar até Doom 3 com razoável conforto (testei no singleplayer). A memória, também não é muita nem pouca: 512 Mb. Isso é o mínimo que se espera hoje em dia de uma máquina com o Windows XP. Por outro lado, o vídeo on board vai consumir parte desta memória: o gerenciador de desempenho aqui informa 490 Mb de memória física. Resumindo, um upgrade de memória de mais 512 Mb é indicado. Por sorte, ele vem com um slot de memória livre, e um pente DDR2 667 para note está custando em torno de 300,00 por aí. A capacidade máxima é 2Gb RAM, razoável até para o Windows Vista. Por sinal, o logo Vista Capable vem colado. Quem comprou este notebook até 15 de março tinha direito ao upgrade gratuito, mas agora só comprando uma licensa. Por sinal, em caso de uso do Vista o upgrade para 1 Gb deixa de ser indicado e passa a ser obrigatório.

O processador, um Semprom Mobile 3400+, rogando a 1.8 GHz, faz o que pode. Em diversas fontes na Web ele é descrito como em desvantagem de performance e de consumo de bateria com relação aos seus congêneres da Intel e da própria AMD (Turion). E parece que esquenta um pouco mais também. Mas ele está aí para baixar o preço final. O ponto positivo é que esta versão de Semprom M aceita instruções de 64 bits. Isto só foi incluído nos últimos modelos de Semprom. E permite uma futura instalação de Vista 64 bits ou linux IA64. Nos últimos tempos tenho adotado a filosofia de nâo priorizar processador nas configurações que monto para mim, pois percebo que investir em outros itens dá muito mais aumento geral de performance. Mas para ser imparcial nesta análise, o Semprom parece ser o ponto fraco do pacote (256 Kb de cache ...).

Mas vamos à parte interativa: teclado ABNT2 de boa qualidade (para um note), touchpad excelente, que pode ser desligado quando se usa mouse normal, bons controles por toque para volume e multimidia. O design é agradável, eu o acho muito bonito até, com os leds todos azuis e aquela grade de metal furadinha em cima. A tela, 15,4" Widescreen, é boa para ver filmes. Para ser sincero eu até preferia uma tela normal, pois o que menos faço com um note é ver filmes, mas para a maioria creio que isso é um ponto positivo. Com este formato por pouco este note não coube nas duas mochilas que eu tenho para transporte. E sobre essa portabiliade é que eu falava acima! Forcei um pouco e entrou, mas um 14,1" normal seria melhor. A documentação informa que o som é compatível com Soundblaster pro, o que é uma boa opção. A resolução nativa do LCD é 1280x800. A visibilidade é ótima, mesmo de dia. Por fim, gravador de CD/DVD ROM (combo), rede 802.11b/g, obrigatória hoje em dia, duas USBs.

Outros pontos desagradáveis, mas não elliminatórios: manuais apenas no tipo help. PDFs podem ser baixados do site. Impressos nem pensar. De um modo geral a documentação é ruim, o conteúdo parece ter sido mal traduzido, e a organização nâo é intuitiva. Fazer bons manuais dá trabalho. O pacote não vem com CDs de restore. O restore pode ser feito a partir de uma partição protegida no HD. Mas o manual (ou melhor, folheto) alerta para produzir os CDs de restore para casos mais graves. São 8 CDs! Podiam já vir no pacote, e em DVDs, para poupar trabalho ao usuário. Quanto será que 3 midias de DVDs encareceria o produto final? ... Uns 5 reais por unidade? Eu pagaria esses 5 para ter os CDs. Não consigo entender. E por fim, o Windows incluído é o Home edition, e não o professional, que seria mais interessante, mas também encareceria o produto.

Resultado final: vale a pena, contanto que se leve em conta duas coisas, o preço e as limitações, e se aceite que um é consquência do outro e que em alguns casos pode-se conviver com eles. Digamos por exemplo que surgiu necessidade de comprar um notebook, para uso normal de escritório: Textos, correio, navegação Web. Mas que você gostaria de nas horas vagas ver um DVD ou jogar um jogo casualmente, sem pretensão de ter uma máquina de alta performance neste momento para jogar últimos lançamentos com todos os efeitos ligados. Então este dv6120BR é uma boa opção. Lembrando que possivelmente você sentirá, a curto prazo, vontade de fazer um upgrade para 1 Gb RAM.

sábado, 7 de abril de 2007

O Armageddon Hub USB: poder nuclear ao alcance de qualquer usuário de PC!

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O Iran está fazendo armas nucleares? O mundo está prestes a entrar na 3a guerra mundial, que provavelmente destruirá tudo o que sobrar do efeito estufa e da radiação solar entrando pelo buraco no ozônio... mas o pior é que tem horas que dá vontade de "apressas as coisas". Para quem trabalha em TI, por exemplo, isso pode acontecer com freqüência: com prazos sempre esgotados, chefes e usuários no seu encalço, bugs e mais bugs, e por fim o PC travou e o fez perder o documento que era pra ser entregue a 1 minuto atrás. Não dá vontade de por um fim em tudo? Pois seus problemas acabaram! Com o Armageddon Hub você vai poder extravasar este sentimento e ainda sair vivo depois, pois tudo não passa de mais uma engenhoca bizarra para ser ligada nas portas USB. Gire a chave, abra a proteção, ligue os sistemas, respire fundo e aperte o botão vermelho da destruição final. O som de sirenes e uma explosão indicam que esse mundo teve o que mereceu... "Mas não é só isso!". Você leva também 4 portas USB 2.0 extras inteiramente grátis! Ou seja, no final das contas este penduricalho não é dos piores... Veja as características do produto de um site de vendas:

"FeaturesDesktop destruction at your fingertips. A four port USB hub in the guise of an Armageddon control centre.

The hub has two switches, one key to turn and a highly secure 'destroy' button.

The ultimate destruction button is covered by a transparent box, marking its 'deadliness'.

When the red button is pressed, a honking sound is released.

Requires a USB port.

Suitable for ages 14 years+.

Size: 10 x 8 x 6.5cm.

The Armageddon Hub will not really destroy the world, your desk or anything else for that matter, it is a novelty product to make you smile."

A ressalva final era mesmo necessária? :-) Quem se interessar pode ir ao site "Quero um destes":

http://www.iwantoneofthose.com/armageddon-usb-hub/index.html

sexta-feira, 6 de abril de 2007

Mais de 70 milhões de blogs em março de 2007

Segundo o site Technorati.com, que monitora a blogosfera, foram criados 30 milhões de novos blogs desde o ano passado, todos os dias são criados 120 mil deles, ou 1,4 novo blog por segundo. São 1,5 milhões de posts por dia, 17 por segundo.

O prestígio dos blogs vem crescendo também com relação aos demais veículos de mídia. O número de blogs figurando entre os 100 sites mais populares mais que duplicou em
um ano. Sendo que hoje em dia já é comum grandes colunistas de jornal possuirem o seu blog, geralmente afiliado a alguma publicação. As empresas em geral também usam cada vez mais os blogs como forma de divulgação institucional.

Esses números promissores, no entanto, escondem outros não tão positivos. Quantos desses blogs criados se mantém ativos depois de criados. Quantos são abandonados logo depois? Quantos possuem conteúdo realmente interessante e quantos são puro lixo virtual? E os blogs de spams, chamados de "splogs", cresceram em média 7 mil por mês.

Eu creio que existe atualmente muita moda em torno desse formato, levando a "tentativas" que na maioria não terão continuidade. Em algum momento as pessoas vão se dar conta que ter algo a dizer faz diferença. Não consigo visualizar cada habitante do planeta que tenha acesso à Internet produzindo regularmente textos do interesse de um número significativo de outros usuários. E aí será mais uma bolha estourando, como tantas outras, sobrevivendo os que realmente possuem conteúdo e são bons de ler.

segunda-feira, 2 de abril de 2007

Notebook da Dell sem Windows

Os usuários de Linux ou de outros sistemas (que não sejam Windows) agora tem mais uma opção em termos de notebook. A Dell acaba de aununciar um equipamento sem sistema operacional. A importância disso é a redução de preço. Quem compra um notebook com Windows está pagando uma licensa OEM. E se for trocar para outro sistema, este dinheiro será jogado fora. O modelo lançado é o latitude D520n, que por padrão vem com 512Mb de RAM e 60 Gb de Disco, podendo ser configurado no site no ato da compra. A opção de desktops sem sistema operacional já existia, e agora com os notebooks a Dell reconhece a força cada vez maior do mercado Linux.

Mas agora vamos às contas: segundo a imprensa especializada, o novo notebook sem sistema sairá por R$ 2.599. Acabei de pesquisar no site da Dell o modelo D520 normal, ou seja, com Windows XP Home, por R$ 2.673,00 (e ainda não encontrei o novo modelo sem S.O.). Sinceramente, mesmo querendo um PC para usar com linux, por esta diferença (74,00 reais), eu mandaria vir um Windows XP Home. Pelo menos é mais uma opção em caso de necessidade. A diferença, para ser coerente com o mercado de venda de licenças OEM, deveria estar em torno de 250,00 reais (obviamente grandes fabricantes provavelmente pagam menos por cópia, mas porque a Microsoft permite a venda de OEM no varejo, o que leva a esta comparação, eu nunca entendi). E por fim uma última pergunta: se os PCs da Dell são configuráveis, porque não existe uma opção "nenhum" para sistema operacional em todos os modelos da empresa?

sexta-feira, 30 de março de 2007

Trifecta SD Card, da OCZ

ocz_trifecta.jpg

O novo 3-em-1 da OCZ é um cartão MicroSD, cartão SD e pendrive USB 2.0. Por meio de módulos encaixáveis a mesma memória pode ser acessada por um número muito maior de dispositivos. Por exemplo, eu poderia tirar minha memória microSD do meu celular com MP3, colocar na minha câmera fotográfica pra adicionar algumas fotos e depois descarregar tudo no PC pela USB. Atualmente em versões de 1 ou 2 Gb,  5 anos de garantia e taxa de leitura 66x.
E tem gente que ainda usa disquete … -)

Veja mais:
http://www.ocztechnology.com/products/flash_drives/ocz_trifecta_secure_digital-memory_cards

domingo, 25 de março de 2007

Tutorial: Criando um CD atualizado do Windows XP com o SP2

O Vista finalmente chegou, quando muitos já nem acreditavam, mas o Windows XP ainda terá vida longa. As pistas de que isso vai acontecer são várias. No momento ele é o sistema mais adequado para a maioria dos computadores em operação, e não estou falando apenas de configurações mais fraquinhas não. Mesmo máquinas de boa performance podem se beneficiar em continuar no XP. E temos ainda os problemas de compatibilidade do Vista com alguns hardwares e jogos. E no ambiente corporativo, que usa máquinas dimensionadas por critérios mais econônicos e menos "emocionais", o XP continua forte (quantos usam uma GeForce 7800 no trabalho? Exagerei? Então uma GF 6600? Ok, vá lá, quantos NÃO USAM vídeo integrado? :-) ).

Pois então, digamos que você percebeu que ainda usará o XP por um bom tempo, mas o seu CD de instalação ainda é aquele do lançamento, sem nenhum service pack, ou então foi comprado um pouco depois, com o service pack 1 (SP1). Para manter o PC mais seguro o recomendável é instalar o service pack 2 (SP2). Isto geralmente é feito logo depois da instalação do sistema, rodando o programa de instalação do SP2, o que obriga a mais um passo no processo. Ou mais tempo fazendo download no Windows Update. Existem relatos de usuários que estão até tendo problemas de compatibilidade entre o XP original sem SP nenhum e algumas placas-mãe mais novas. Não cheguei a comprovar isso, mas é possível. O ideal é ter um CD do Windows XP já com o SP2.

O Windows XP vendido atualmente já vem com o SP2, mas a Microsoft não possui política para atualização das mídias de instalação, e ninguém vai querer comprar CDs ilegais... que talvez nem funcione com o seu serial number legítimo, pois o serial number é específico para cada versão do sistema (a versão "XP Professional", por exemplo, possui diversas "sub-versões": retail, OEM, corporate, academic alliance, etc, cada uma com seu conjunto próprio de serials válidos, de tal modo que um CD de instalação OEM precisa de um serial number OEM). No entanto o SP2 tem uma opção, não é muito difundida, que permite resolver este problema. Ela integra o SP2 aos arquivos de instalação originais. No tutorial abaixo explicarei passo a passo como fazer isso. Logo depois é necessário regravar o CD, criando CD de inicialização.

É necessário:

- O CD de instralação do Windows XP

- O arquivo de instalação do SP2, que pode ser baixado do site da Microsoft, na mesma língua do CD de instalação

- O arquivo com a imagem do boot sector do Windows XP, ou um utilitário para extrair a imagem do setor de boot. Aqui utilizamos o IsoBuster para isto. A imagem do boot sector pode ser procurada na Internet.

- Um utilitário de gravação de CD. Aqui utilizei o Easy CD Creator 5.

- Um PC com gravador de CD (claro ... :-), mas só para a lista ficar completa ... ) .

O procedimento:

1) Crie uma pasta e copie todos os arquivos do CD do Windows XP (Ex.: C:\WXPCD)

2) Crie uma pasta e copie o arquivo do SP2 dentro dela (Ex.: C:\SP2)

3) Extraia os arquivos do SP2, com o comando (em uma janela cmd):

cd C:\SP2

C:\SP2>WindowsXP-KB835935-SP2-ENU.exe -x

4) Rode o update do SP2 para integrar aos arquivos de instalação do Windows XP, através dos comandos:

cd i386

cd update

C:\SP2\i386\update>update /integrate:C:\WXPCD

Agora os arquivos de instalação do XP já estão atualizados com o SP2 e podem ser gravados no CD. Mas para fazer um CD botável será preciso adicionar o boot sector.

5) Extraia a imagem do setor de boot (este passo pode ser pulado caso você já possua um arquivo de boot sector, ou obtenha um pronto da Internet)

- Coloque o CD botável do Windows XP no drive

- execute o IsoBuster

- selecione o Disco de inicialização

- Selecione a imagem do CD

- Clique em extrair, salvando na pasta C:\WXPCD

6) Grave o CD de inicialização utilizando a imagem do setor de boot e os arquivos de instalação atualizados

Configuração do programa de gravação de CD:

- Gravar CD de Boot (inicializável)

- Sem emulação

- Número de Setores = 4

- Imagem de boot: procurar o arquivo de boot sector existente ou o extraído do CD, conforme o passo (5).

- File Name Length (ISO) = Max of 31 chars (level 2)

- Mode = CDROM

- File System = ISO9660

- Volume Label = WB2PFRE_EN (ou igual ao label do CD original)

- Arquivos = "Any MS-DOS 8.3"

- Gravar como Disk at Once

As configurações vão variar de um programa de gravação para o outro. Basta procurar as configurações semelhantes no seu programa de gravação favorito. Eu notei que alguns softwares de gravação mais básicos, ou versões mais básicas de softwares conhecidos, não dão acesso a todas as configurações, ou mesmo à principal delas, que é informar o arquivo de boot sector. Não desista, basta conseguir um software melhor ... Colocar todos os arquivos da pasta C:\WXPCD no projeto de gravação (colocar os arquivos na raiz do CD, não copiar esta pasta), e gravar. Ao realizar este procedimento pela primeira vez eu recomendo utilizar CDs RW, para não perder mídias desnecessáriamente. Uma vez obtido sucesso, utilizar mídias CD-R para gravar a versão final, porque possuem maior durabilidade e menor taxa de erros. Eu recomendaria ainda gerar uma imagem ISO do CD, calcular o MD5 sum dela e fazer backup, de modo a poder gerar o CD novamente no futuro, se necessário.

sexta-feira, 23 de março de 2007

Crysis no Game Developers Conference 2007 - PARTE II

Continuando o artigo anterior, continuarei descrevendo como foi a recepção da midia à apresentação da Crytek.

O foco da demonstração foi o Cry Engine 2, que deverá impulsionar o novo título da empresa. O engine será licenciado para outras empresas, como é costume neste mercado. Ou seja, é de se esperar não só o Crysis, como uma safra de novos jogos utilizando esta tecnologia. Com vistas a este mercado, apresentação deixou claro a facilidade para os desenvolvedores criarem efeitos estonteantes, com pouco trabalho.

O último trailler do jogo demonstra cada um dos efeitos inovadores. O trailler começa de monstrando cada uma das tecnologias já enfatizadas no trailler do ano passado. Por exemplo, cenas incríveis nas selvas com raios de sol brilhando entre palmeiras tropicais e vistas de longa distância de onde se pode admirar o cenário do pacífico. Mas então a demonstração passa a mostrar as novidades: animações faciais e de esqueletos que são utilizadas em cada personagem. E tem a elaborada física do jogo, demonstrada pela cena em que um soldado tenta cruzar uma ponte de cordas, acabando por ser atingido por barris e parcialmente arrebentando a ponte, sendo que na sequencia se pode ver o resto da ponte ondulando com o impacto. Nos cenários praticamente tudo pode ser destruído: objetos, prédios e até vegetação. No video podemos ver aquelas cenas de filme, com a metralhadora "aparando" os arbustos e arvores. (quem lembra daquela cena clássica sobre isso em Predador I, saiba que agora é possível em um jogo). O nível de detalhe é tal que se pode visualizar os locais de impacto e danos nos veículos. E finalmente, não há como não citar a performance do engine de física ao demonstrar os efeitos de uma explosão nuclear. Isso me deixa curioso: estas armas nucleares estarão à disposição do jogador para uso? Ok, não sou iraniano nem norte coreano, mas pelo menos em jogos gostaria de ter uns mísseis desses!

A impressão geral é que a cada nova informação liberada o jogo parece melhor. Não apenas pelos novos efeitos, como também pela performance geral do software. A Crytek está fazendo uma série de otimizações de CPU, memória e vídeo, de modo a melhorar a velocidade final e permitir o uso em máquinas de até 3 anos. Só que evidentemente rodar não significa ter todos os efeitos. Logo, ao entrar em contato com esse visual de que o jogo é capaz, praticamente qualquer aficcionado por jogos vai querer fazer o upgrade para aproveitar tudo ao máximo. Isto se já não tiver feito, é claro.

Ao que parece o jogo já passou da fase alfa e agora está em beta, ou seja, conserto de bugs e otimizações. Só nos resta esperar para ter o jogo nas mãos, e ao que parece a espera vai valer a pena. O trailler citado acima pode ser conferido em:

http://www.youtube.com/watch?v=nqSeDqlqVOo

quinta-feira, 22 de março de 2007

Descoberto método para adiar a ativação do Vista

Foi publicado na revista Info Exame de março um método para adiar por duas vezes a ativação do Vista. A ativação normalmente deve ser feita em 30 dias. Utilizando-se deste procedimento a ativação pode ser adiada por duas vezes, totalizando 90 dias. Longe de ser uma curiosidade inútil, esta dica é muito útil a quem não tem segurança da estabilidade do hardware ou teme problemas de compatibilidade e performance que obrigue a troca de peças, evitando-se assim ficar ligando para a Microsoft para ativar.

O processo se resume em executar um script já incluído na instalação do Vista:

slmgr -rearm

 Acho possível que este comando seja desativado no próximo service pack ou mesmo em alguma atualização do Windows Update, pois não está documentado e portanto poderia ser removido. Mas não deveria. Apesar de ser um direito da Microsoft evitar a pirataria, a ativação acaba por gerar inconvenientes desnecessários aos usuários legítimos, principalmente os que tem por hobby fazer upgrades de hardware freqüentemente.

sexta-feira, 16 de março de 2007

OpenMoko é alternativa para plataforma móvel opensource

fic-neo1973_small.JPGNão há como negar, hoje em dia o iPhone é a estrela da mídia em matéria de tecnologia móvel. No entanto uma alternativa radicalmente mais inovadora e com possibilidade de impacto no mercado é o projeto OpenMoko. O projeto iniciado pela fabricante de hardware FIC, de Taiwan, tem por objetivo a criação de uma plataforma aberta e de código livre para desenvolvimento de software. A propria FIC vem demonstrando um aparelho (ver foto), o Neo1973, mas a idéia é disponibilizar a plataforma livre a qualquer fabricante interessado. As vantagens para o consumidor são imediatas. Desde a redução de custo, pela maior concorrência, até a possibilidade de acesso ao código e participação no desenvolvimento e configuração dos aparelhos.Baseado em kernel Linux 2.6, processador ARM9 da Samsung @266MHz, com tecnologia GSM/GPRS quad/band, tela LCD sensível a toque de 640x480 pixels (o iPhone tem 320x480), 128 Mb de memória Flash e 64 Mb RAM, o Neo1973 da FIC deverá estar disponível por algo em torno de $350 ou menos. Atualmente alguns celulares já rodam sobre linux, como o Motorola Rokr E2. Mas nestes o ambiente é fechado não permitindo qualquer alteração (o que acaba ocorrendo de um modo ou de outro, basta verificar o numero de sites e comunidades do orkut dedicadas a hackear celulares, mas desta forma com diversos riscos danificar o aparelho). E o tão falado iPhone, além de rodar software proprietário, só é habilitado para a operadora Cingular. Se o software livre com todas as suas vantagens terá chance diante do forte marketing da Apple, só o futuro dirá.

quinta-feira, 15 de março de 2007

Crysis no Game Developers Conference 2007 - PARTE I

crysis.jpg

Um dos jogos mais antecipados e comentados dos últimos tempos, Crysis, ainda não lançado, continua causando boa impressão nos eventos em que é mostrado. Crysis vem da mesma empresa que fez o Far Cry, A CryTek (ah, então esse “cry” não era só  coincidência…), que agora implementou um novo engine, chamado apropriadamente de CryEngine 2.
As demonstrações vem provocando suspiros aos espectadores em torno do mundo, (e inclusive rola também um vídeo na Youtube com filme mostrando os efeitosdo novo engine , uma pena que não tenho o link aqui a mão, mas quem quiser acha).

Como não poderia deixar de ser, teremos que citar o hardware previsto para brincar com o novo jogo. Embora prometam que o software terá escalabilidade para rodar em uma vasta gama de hardwares, o previsto é que ele chegará à sua plenitude em nada menos que uma máquina com Dual Core, 2 Gb de RAM e uma placa DX10 no estado da arte…


 


Na próxima parte mais detalhes sobre as impressões geradas pela  apresentação da nova tecnologia no GDC 2007.


 


(Nota (23/03/2007): Já está disponível a segunda parte deste artigo em:


http://gaetati.wordpress.com/2007/03/23/crysis-no-game-developers-conference-2007-parte-ii/ )


 


 

quinta-feira, 8 de março de 2007

Análise: Need for Speed Carbon

Need for Speed Carbon

A chegada do NFS-Carbon mantém a tradição da franquia Need for Speed: edições frequentes e sintonia com as últimas tendências. O NFS é um dos jogos com mais versões lançadas, e ultimamente se firmou no grupo dos jogos multiplataforma, atendendo ao PC e a diversos consoles fixos e portáteis.

Ao contrário do que muito se especulou antes do lançamento (inclusive sobre a ênfase do jogo às peças de fibra de carbono!!), o nome do jogo se refere ao Carbon Canyon, nos EUA. Ou seja, alguns eventos se passam no temível Canyon, onde se pode despencar. Aí está a primeira “tendência de moda” encampada pelo jogo. Outra novidade são as corridas em equipes, onde cada jogador tem uma função específica. Outra novidade é que no início da carreira o jogador é convidado a escolher uma entre três classes de carros (tuning, exotic e muscle), o que determninará a ênfase do jogador. A exploração livre do mapa que começou no Underground 2 continua. No entanto agora o território é dividido entre as gangs, que vão extendendo seus territórios por meio de desafios, e a cada evento corresponde uma “rodada” na qual se informa quem dominou o que. Os que já jogaram Rise of Nations sentirão certa familiaridade com esta dinâmica de “rodadas”.

O jogo se tornou mais complicado neste aspecto, pois não se trata mais de apenas “tunar” o carro e chegar em primeiro em todos os eventos. Existem contratações de membros de equipes (e demissões), a estratégia da equipe e o controle de território. E continuam as tradicionais perseguições de polícia na série NFS, que voltaram à tona no”Most Wanted”, e este ponto está praticamente inalterado com relação à esta versão. E o objetivo do tuning visual também, ou seja, se disfarçar da polícia quando o carro estiver muito visado. Mas as customizações reservam algumas novidades aos fans desta modalidade, como o autosculpt, que permite fabricar suas próprias peças. O número total de carros aumentou, mas acabaram os carros “mais normais” de série, tipo Golf, Focus, Corsa, Civic e Peugeot 206. Mas ainda temos carros de série, no entando mais para tipo Alfa-Romeo ou Audi (o que particularmente achei uma pena, eu era fan dos carrinhos “normais”). Os eventos continuam bem semelhantes aos do Most Wanted. Senti muita diferença entretando nas competições de Drift, com uma dinâmica do carro totalmente mudada. Apesar da variedade das atividades da carreira e da quantidade de opções de carros, o jogo tem sido criticado por algumas pessoas por ser completado em pouco tempo.

Quanto à parte visual, não houve melhorias técnicas perceptíveis. Os cenários voltaram a ser à noite, mas sem o mesmo brilho atingido no Underground 2. O jogo é pesado, exigindo no mínimo 512 Mb de RAM. Ainda sobre tecnologia, foi eliminada a opção de jogar por LAN (pessima notícia aos fans do Hamachi). Jogo multiplayer agora só logando no serviço da EA. Esta provavelmente foi medida antipirataria, pois o Hamachi coloca o poder das VPNs ao alcance das massas, fazendo o papel das LAN e permitindo o jogo pela internet de quem não possui o serial válido. E ainda é necessário colocar o DVD no drive para jogar, outra medida anti-pirataria da classica EA (e outras produtoras também), que além de não ser eficiente neste ponto é um inconveniente grave para os usuários lelalizados, e já foi eliminado em muitos títulos recentes (vide Doom 3, Half Life 2, Company of Heroes, etc).

No Brasil o jogo está sendo vendido em DVD, nas versões comum e Collector’s Edition, com algum conteúdo adicional (incluindo alguns carros). E por fim uma notícia recente. O Carbon foi anunciado como um dos jogos oficiais do World Cyber Games. Isto promete esquentar ainda mais o interessa pelas corridas online. Resumindo, temos uma versão novinha e bem produzida do jogo de corrida mais popular dos últimos tempos. Continua um jogo mais voltado à diversão do que ao realismo, o que não é nenhum demérito. Nennhuma evolução realmente notável, mas com tudo o que os fans da série esparam Veredito final desta coluna: 7.5/10.

Em breve análise do TrackMania Nations, o jogo feito especialmente para o cyber esporte e que pode ser baixado gratuitamente na net.

fonte: http://gaeta.eti.br

quarta-feira, 7 de março de 2007

Liberado kernel 2.6.20 do Linux

A nova versão promete entre outras coisas suporte nativo a virtualização no KVM (kernel virtual machine), suportando Xen e Qemu, que competem diretamente com o VMWare.

A versão 2.6.20 oferece também suporte à arquitetura do Sony Playstation 3. Ainda sobre este console, é interessante notar que, ao contrário do anterior (PS2), no qual era necessário compra de um kit da Sony caro, contendo HD, software adicional,  e etc, no PS3 a instalação é muito facilitada, bastando o  particionamento do HD já incluído e o download e instalação de uma das distribuições compatíveis.

domingo, 25 de fevereiro de 2007

nVidia apresenta melhores resultados financeiros em 2007

Resultados financeiros para o quarto trimestre de 2006 divulgados pela nVidia apontam faturamento recorde, alcançando 878 milhões de dólares, contra 633 milhões no ano anterior.

Parece que a compra da ATI pela AMD não atingiu a nVidia. Pode-se considerar, inclusive, que agora ela reina sozinha como única empresa focada em processamento gráfico, já que a ATI provavelmente será usada para integrar e fortalecer a linha de produtos da AMD.

A empresa também está pioneira em placas para o DirectX 10, com a linha 8800, embora sofrendo críticas quanto à qualidade dos drivers, ainda em fase beta. Especula-se que em abril a empresa lançará mais uma versão de placa intermediária, a GeForce 8600, baseada no processador G80, nas versões GTS, GT e GS, o mais barato.

Ou seja, falta pouco para a nVidia “sobrepor” a numeração recente da ATI, das placas Radeon 9600, 9800, etc … gerando mais um esforço adicional pra entender essa sopa de números!

sábado, 24 de fevereiro de 2007

Lançamento oficial do Kurumin 7.0

A mais nova versão da distribuição linux nacional Kurumin acaba de ser lançada. A versão 7.0 promete um sistema mais estável e melhor capacidade de atualizações. Nas versões anteriores a ênfase era o Live CD, de modo que as atualizações pelo APT frequentemente quebravam o sistema. Com a nova versão o Kurumim continua funcionando por Live CD e ainda oferece um ambiente mais estável para uso geral.

O Kurumim, produzido por Carlos Morimoto, é uma distribuição brasileira baseada no Knoppix e no Debian. A versão do Debian utilizada como base é a 4.0 (etch), cusa versão ainda não foi lançada. Isso demonstra a agilidade da equipe do Kurumim, que também se caracteriza pela facilidade de suporte a hardware bem diversificado, incluindo placas de TV, etc.

Acabei de instalar a nova versão, e a impressão até o momento é boa. O Hardware é: mobo K8N Neo 2 Platinum, Atlhon 64 3500+, 512 Mb, GeForce 6800, DVD-RW, 3 HDs IDE e um SATA. Instalei também o driver de vídeo nVidia baixado do site deste fabricante, sem maiores problemas, de modo a habilitar a aceleração 3D e rodar jogos como Doom 3 e Quake 4. A instalação é muito simples, demorando pouco menos de 20 minutos, e todo o hardware foi reconhecido.

O download como sempre pode ser feito no site do Guia do Hardware:

http://www.guiadohardware.net/gdhpress/kurumin/

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2007

Steve Jobs e os Beatles fazem as pazes

Parece que terminaram as brigas entre a gravadora dos Beatles, a Apple, contra a Apple Inc. de Steve Jobs. Os processos se sucederam por anos, e no último, no qual a gravadora alegava que a Apple dos computadores estava invadindo sua àrea por causa da venda de música online, foi dado ganho de causa à Apple (dos iPods…). Desta vez foi feito um acordo, que possibilita a verda do repertório dos Beatle no site de downloads pagos iTunes. Jobs afirma que as disputas eram “dolorosas” pois ele também ama os Beatles.

quinta-feira, 1 de fevereiro de 2007

O Vista é bom para jogos?

Agora que o Vista chegou, muitos gamers devem estar se perguntando se ele é conveniente como plataforma de jogos, ou melhor, se vale a pena a troca nesse momento quando o objetivo é jogar. O site Gamespot dez uma cobertura bem completa sobre este tema, que pode ser conferido no link a seguir:

http://www.gamespot.com/features/6164940/index.html

Um dos grandes apelos do Vista nesta área é o DX 10. No entanto jogos utilizando esta tecnologia não estão previstos até o final deste ano.

O artigo acima também comparou diversas placas de video com o XP e o Vista, de modo a determinar se o uso intenso de memória deste último pode prejudicar o desempenho. Os testes utilizam o 3DMark 06, e configurações iniciais de 2 GB de RAM. Os resultados foram semelhantes, mas com ligeira vantagem para o velho Windows XP.

http://www.gamespot.com/features/6164940/p-2.html

Resultados semelhantes nos testes usando o World of Warcraft: Burning Crusade, sendo que desta vez com ligeira vantagem para o Vista. Foram testados outros 3 jogos (Company of Heroes, Neverwinter Nights 2, Elder Scrools IV: Oblivion) todos com ligeira vantagem para o XP. No entanto, já se prevê que a performance dos jogos baseados no Open GL deve cair, pela forma como esta API é implementada sobre o DX 10. Resumindo, parece que pelo menos em termos de performance, não há vantagem significativa na área de jogos em adotar o Vista enquanto novos títulos baseados no DX 10 forem lançados. Mas também não há nenhuma forte objeção. Tenho dúvidas com relação à compatibilidade, mas este tópico não é abordado no artigo citado.

Por fim, vale a pena comparar as fotos do DX 9 e 10 mostradas no artigo. Basta passar o mouse por cima. A qualidade promete ser realmente bem melhor, caso as novas funcionalidades sejam exploradas.